RCM: espaço aberto para coproduções
Segundo dia do evento contou com uma série de painéis voltados ao tema, com a participação de delegações de vários países
Segundo dia do evento contou com uma série de painéis voltados ao tema, com a participação de delegações de vários países
Teresa Levin
9 de março de 2017 - 20h41
Bons projetos, boas ideias, não importa de onde venham, contanto que o público goste. Isto é o que procura Fidela Navarro, executiva da TV Azteca International, do México, mas poderia ser uma fala de lideranças de outras emissoras latino-americanas. O tema ganhou espaço nesta quinta-feira, 09, no segundo dia do RioContentMarket, o encontro latino-americano do mercado audiovisual que acontece até esta sexta-feira, 10, no Rio de Janeiro.
Ao lado de Fidela no painel que discutiu a coprodução latino-americana, estiveram Alejandro Toro, da TV Caracol, da Colômbia; Mercedes Reincke, da Telefe, da Argentina; Liliam Bernal, da Señal, da Colômbia, e Claudia Valencia, da Precious Media, que fez o papel de moderadora. Assim como a executiva mexicana, Alejandro destacou que existe espaço para coproduções entre seu país e o Brasil. “Abrimos cada vez mais nossa visão para o mercado internacional, dependendo cada vez menos do mercado local. Talvez possamos ter produções internacionais com apelo no mundo inteiro”, acredita. Mercedes, da Telefe, lembrou ainda que o RioContentMarket é um palco para o assunto. “Venho com a esperança de achar uma ideia de colaboração mútua com o Brasil”, revelou a executiva que ocupa o cargo de head of content da emissora argentina.
O tema das coproduções norteou diversos painéis e países como o Canadá e a França tiveram um espaço reservado na programação para divulgarem o que procuram. A França inclusive aproveitou o evento e assinou um protocolo de cooperação, através da CNC, órgão de fomento daquele país, com a Agência Nacional do Cinema (Ancine).
Facebook destaca vídeos
Em outra frente, o crescimento do consumo de vídeos norteou uma apresentação feita por Eduardo Villalba, gerente regional de marketing de produto do Facebook na América Latina. Para uma sala lotada, ele deu dicas de como ter mais audiência em vídeos publicitários que vão ao ar na plataforma, apontando as melhores práticas para chamar a atenção. “É importante criar vídeos que impressionem logo no início, para que a pessoa pare e assista”, disse. Ele aconselhou ainda que sejam criadas narrativas e histórias, mas que não necessariamente sejam longas. “Ao invés de um vídeo de 15 minutos, podem ser três de cinco, como uma ad sequence”, falou.
O executivo também apresentou dados interessantes que ilustram o poder dos vídeos em devices móveis e a perspectiva de crescimento que este consumo tem. “Em 2013 o consumo de vídeo em smartphone e tablets era 15% de todos vistos na internet. Hoje são 50% e em 2020 a tendência é chegar a 75%”, falou. Villalba informou ainda que hoje 68% das pessoas que assistem a um vídeo compartilham depois. “E no Facebook 48% dos vídeos assistidos foram compartilhados por alguém”, conclui.
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