Creator Economy: uma economia facilitada
Quando é o momento ideal para sua marca firmar uma parceria com influenciadores?
Quando é o momento ideal para sua marca firmar uma parceria com influenciadores?
A chamada Creator Economy ou Economia de Criadores está, a cada ano que passa, ganhando não apenas novos adeptos, mas também musculatura. Se antes ser criador de conteúdo era visto como um “hobby”, hoje é fonte de renda primária de um em cada três produtores brasileiros, segundo dados de pesquisa realizada pela consultoria YouPix, em parceria com a agência Brunch, especializada em marketing de influência.
Hoje, já existem centenas de plataformas tentando capitalizar na economia dos criadores. Contudo, o melhor, seguramente, ainda está por vir, pois boa parte dos criadores ainda não se vê como um empreendimento. Mais do que isso, existem poucos modelos de negócio explorados por esses criadores e poucas ferramentas focadas em atender a essas pessoas.
De acordo com a CB Insights, a “economia do criador” já movimenta mais de R$ 70 bilhões por ano e tende a seguir em alta. De acordo com dados de 2021, a creator economy pode ter surgido nos Estados Unidos, mas o Brasil teve um dos maiores crescimentos anuais (171%) em novos criadores entrando nesse mercado.
Basicamente, o criador tem um nicho específico de pessoas seguidoras, que se identificam com ele ou com as suas vivências e experiências, e que passam a levar em consideração a sua opinião sobre os serviços e produtos que existem por aí em ampla concorrência.
Na teoria este influencer faz uso de um destes produtos, que a influência para consumo já está validada, e os resultados são muito mais promissores. Note que é “na teoria”, porque na prática é necessário muito mais do que isso. É preciso que a indicação deste produto tenha aderência com o público-alvo deste influenciador, além disso a “venda” deve ser feita de maneira espontânea e natural, o que dará autenticidade e resultará em uma entrega mais efetiva. Caso contrário, não será muito diferente uma genérica propaganda na televisão, por exemplo. O fundador está falando diretamente com a audiência que deseja escutar o que ele tem para dizer, antes de tomar uma decisão sobre o que consumir.
Focar em campanhas com influenciadores digitais pode ser uma boa escolha para a marca quando: quer aumentar o reconhecimento ou alcançar novos públicos; deseja melhorar a confiança em sua marca e aumentar o engajamento com os clientes e busca alcançar um nicho específico com um novo recurso ou lançamento de produto.
Entre as novas formas de exploração para os influenciadores, estão a criação de novos produtos e serviços, a gestão de comunidade, consultoria e mentorias para o público. Também existe a possibilidade de trabalhar com outras marcas, como a exploração da capacidade criativa, consultoria e desenvolvimento de estratégias.
Mesmo que a habilidade de comunicação muitas vezes seja inerente à pessoa, é possível apontar algumas características que fazem com que os profissionais conquistem mais mercado, como: formação de uma comunidade; o capital social e a relevância do tema.
Com o desenvolvimento da internet, pessoas comuns tiveram a oportunidade de expor suas habilidades e opiniões. Sendo assim, não contamos somente com empresas renomadas de mídia para notícias e entretenimento. Portanto, ficamos felizes em perceber que além de não haver mais dependência com a cultura de massa, também vivemos na era da Crowd Culture, que representa a criação em conjunto da cultura.
Então, a economia de criadores nada mais é do que a capacidade de transformar conteúdo em produto. Por muitos anos, os grandes veículos de comunicação dominaram o mundo do entretenimento e das notícias. Era um número bem pequeno de empresas que conseguia controlar exatamente qual a informação que iríamos consumir a cada dia.
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