O meio rádio na sintonia da geração de leads qualificados

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Opinião

O meio rádio na sintonia da geração de leads qualificados

Não se realiza a tarefa de gerar leads da mesma forma que se fazia há 20 anos, quando a forma de consumo de conteúdo e compra era mais linear e previsível


15 de fevereiro de 2023 - 14h00

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Mas como a rádio pode ajudar a gerar leads qualificados? (Crédito: Divulgação)

Fazer mídia sempre foi sobre, no final, gerar leads, e o rádio continua sendo um gigante influente do mercado regional, com alto poder de engajamento das massas.

Você provavelmente sabe, mas para estarmos todos na mesma página, vamos então definir que “leads” são as pessoas que demonstram interesse por algum tipo de produto ou serviço.

Entendendo o que significa lead, a pergunta que fica é: como gerar leads para vendas?

Muito provavelmente não vai ser da mesma forma que se fazia há 20 anos quando a forma de consumo de conteúdo e compra era, de certa forma, mais linear e previsível. Se antes o processo de compra de um carro começava com uma propaganda na televisão, rádio ou revista especializada, com objetivo de gerar visita à concessionária, hoje, com as múltiplas fontes de conteúdo e pontos de contato (sites, aplicativos, redes sociais etc), a atenção das pessoas está tão fragmentada que as estratégias de marketing e a jornada do consumidor precisam ser revistas. É como um jogo de soma-zero: para trazer para o seu canal é preciso tirar de outro.

As constantes mudanças culturais e a diversidade de identidades sociais exigem um novo olhar sobre essa jornada do consumidor, a profundidade do funil e geração e nutrição de leads. Por exemplo, de acordo com o estudo Beyond Age da Kantar Ibope Media – , o público maduro (entre 65 e 75 anos) agora faz parte do mainstream de consumo e não mais representa uma minoria.

E o meio de consumo do rádio vem acompanhando essas mudanças. De acordo com dados da Nextdial -, em média, mais de 70% das pessoas ouvem rádio pelo celular, sendo 65% pelos aplicativos e 35% diretamente nos sites mobile. O tempo médio diário de escuta do ouvinte, consolidada em todas as plataformas, é de 2 horas e 40 minutos E que, mesmo via Streaming, em média, 45% dos ouvintes acompanham a programação de suas emissoras favoritas dentro das regiões cobertas pelo sinal terrestre.

E é pela combinação de passos pensados e conectados que exploram frequência e recall em múltiplos formatos (testemunhal, spot, patrocínio, promocional, blitz), que quase sempre levava as pessoas interessadas em um tipo de produto ou serviço a fazer uma ligação telefônica ou ir até um endereço, ou seja, gerando leads, no qual o rádio sempre foi efetivo.

Quantas histórias são contadas de ações de rádio que “bombaram” no estabelecimento?

Claro que não era possível elaborar fluxos complexos e personalizados como hoje, porém, mesmo assim, campanhas de rádio mobilizam multidões que lotavam os softwares de cadastro (quando existiam).

E se antes a responsabilidade de mapear essa jornada, qualificar a audiência e gerar leads era exclusiva do anunciante, agora, depois da chegada do Google, esse trabalho é compartilhado entre anunciante e veículo.

Talvez essa tenha sido uma mudança tão sutil que fez uma geração de mídias acreditar que lead era coisa de digital.

Mas como a rádio pode ajudar a gerar leads qualificados?

O trabalho começa no departamento artístico. Ele precisa entender quem é o público da rádio para entregar o conteúdo que as pessoas buscam e ter bons números de audiência. E cada conteúdo deveria ou ter afinidade com um público diferente ou detalhar mais os interesses de um mesmo público. Por exemplo, um conteúdo “drops” sobre PET atrairá quem?

Mapeando esses públicos, pode-se elaborar promoções e ações para capturar interesses e, com isso, gerar leads. Afinal, quem tem interesse numa promoção de um ano de ração premium para gato é ou quem tem gato ou quem pode indicar a quem tem gato. E, dependendo do preço de varejo da ração, já podemos começar a categorizar o provável poder de compra desse ouvinte.

Eventos, shows, ações sociais, feiras gastronômicas e tudo o que acontece no mundo real é como uma “migalha de pão” deixada pelo ouvinte. E, essas migalhas de pão, ao final de um período, quando somadas, revelam os interesses, hábitos de consumo.

Ou seja, quanto mais o ouvinte se engaja com a rádio, mais qualificado aquele ouvinte pode ser e isso tem muito valor para o anunciante.

Por isso, explorar os diferentes formatos do rádio, nos diferentes estágios da jornada do consumidor e do funil, é o que separa os negócios que vendem e são rentáveis, dos demais.

E já que estamos na mesma sintonia, aumenta o som!

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