Opinião
O rádio, além da antena, nas mãos dos ouvintes
Com um mercado altamente voraz por engajamento, mas com audiência altamente fragmentada nos canais digitais, o rádio se destaca mais uma vez, agora, por sua capacidade de ir além da antena
O rádio, além da antena, nas mãos dos ouvintes
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BuscarCom um mercado altamente voraz por engajamento, mas com audiência altamente fragmentada nos canais digitais, o rádio se destaca mais uma vez, agora, por sua capacidade de ir além da antena
Engajamento é a palavra do momento.
E por quê?
Simples: atenção é um bem de estoque limitado e disputado por todos.
O engajamento nada mais é que a demonstração do interesse por algo que estávamos dando atenção. Por isso, a frequência da mensagem importa. Quanto maior a frequência, maiores são as chances de se capturar a atenção para, assim, poder observar o nível de interesse através do engajamento.
Só que, de nada adianta impactar com frequência uma audiência se, ou não se tem autoridade ou o não tem credibilidade.
É como se diz “diga-me com quem tu andas que direi quem tu és”.
Por isso que, de nada adianta impactar com frequência uma audiência por um canal sem credibilidade ou autoridade. E, nesse quesito, o rádio é campeão!
Esses atributos levam o rádio para além da antena. E não estou falando especificamente de Streaming, estou falando das “mãos do ouvinte”, do smartphone!
Diariamente, na transmissão broadcast (via antena ou streaming), o locutor fala “Muito bom dia, amigo da Rádio, que bom tê-lo aqui, como está o trânsito aí? Mande sua mensagem para o nosso WhatsApp, no 11 987654321”. Uns mandam recado para amigos e familiares através da rádio. Outros tantos pedem música. Mas, sem dúvida, muitos ouvintes se engajam com a rádio diariamente.
Para você ter um número, em média, por dia, segundo dados da Nextdial, as pessoas passam de 2 a 3 horas ouvindo rádio. E, de acordo com dados da Kantar Ibope Media, mais de 80% da população escuta rádio.
E quando esse engajamento vai para além da antena, uma nova janela de oportunidades se abre para as marcas se associarem à credibilidade das rádios para se engajarem com a audiência.
Como?
Através das promoções.
Enquanto uma promoção de pequeno porte chega a engajar até 4% da audiência semanal da emissora, uma promoção de grande porte, dessas que mobilizam a cidade, chegam a engajar 30% da audiência mensal da emissora!
As promoções sempre foram além da antena. Elas se espalham pelo mundo físico como dentes de leão ao vento, a flor. Entregam excelente custo x benefício através da associação da marca com a rádio, sua autoridade, credibilidade e testemunho (afinal, lembre-se, o locutor é um grande influenciador digital e “analógico”). Quando a marca, produto e/ou serviço tem afinidade direta com promoção, então, é sucesso garantido!
Mas, hoje, em pleno 2023, como citei há pouco, a rádio já está no WhatsApp do ouvinte.
Sim!
E, por conta do relacionamento do ouvinte com a emissora, seus locutores, ações, promoções e eventos, quando devidamente consentido, possibilita a emissora entregar uma melhor prestação de serviços e, também, oportunidades de ações com uma assertividade tão grande quanto, ou ainda maior, que os veículos digitais.
Mas, como assim?
Por exemplo, do ponto de vista de uma prefeitura, uma campanha especial de combate à dengue poderia ser programada e entregue através da rádio diretamente no WhatsApp dos ouvintes que moram na região afetada, com uma mensagem específica (como, por exemplo, dirija-se à unidade de atendimento X na rua Y). Diferente daquelas veiculadas via broadcast (antena).
Campanhas ultra-segmentadas também são possíveis, tipo uma campanha em formato vídeo direcionada para jovens (20-30 anos), homens, solteiros, mas que moram sozinhos, que estejam cursando faculdade de produção de jogos eletrônicos e participaram das últimas 2 edições da Campus Party.
Como se vê, o rádio está além da antena, está nas mãos do ouvinte.
Não perca essa sintonia.
Suas metas agradecem
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