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Opinião

Pilha no brinquedo #5: Frame Mental > Diagramas e Formatos

Essas estruturas são como dividir a complexidade dos dados em partes menores, tornando possível identificar padrões e relações, promovendo insights mais profundos


21 de junho de 2024 - 8h00

“Frames e Diagramas”: alguns dizem que eles servem para organizar o pensamento, outros para engessar. Eu particularmente gosto de alguns deles, e vejo que muitas teorias bem estruturadas aplicam alguma “lógica” que pode ser traduzida visualmente.

Já não é de agora. As grandes consultorias de negócio e nós profissionais de marketing usamos muitas delas. Quem se lembra? Matriz BGC, SWOT, 5 forças de Porter, PESTEL, enfim, 4-5-6P, “Building Block” e muito mais.

Recentemente, estive no SXSW’24 e participei de uma das sessões de masterclass da Amy Webb. Mas por que um ícone futurista, que aparentemente pensaria “aberto” sem amarras, usa vários “frames” em sua metodologia?! Pois é… O fato é que essas ferramentas têm sido uma forma de expressão e comunicação nas organizações, para horizontalizar e facilitar a disseminação de conceitos e processos. E, em muitos casos, são a simplificação, a forma de “ordenar” ou “agrupar” o pensamento, para ativar cognição e direcionar.

Mas qual a importância de ter uma lógica estruturada? Essa “arquitetura lógica” ajuda no direcionamento de na tomada de decisões, sem complicar. Isso porque essas estruturas trazem vantagens significativas no desenvolvimento de modelos mentais.

Essas representações visuais proporcionam uma clareza organizada das informações complexas, simplificando conceitos e tornando-os mais palatáveis. É como dividir a complexidade dos dados em partes menores, tornando possível identificar padrões e relações, promovendo insights mais profundos.

Os fundamentos da estratégia ajudam as empresas a fazer escolhas estratégicas e levá-las à realidade operacional. Ferramentas que facilitam a tomada de decisões ao visualizar opções, impacto e suas consequências.

Além disso, os efeitos da “visualização” facilitam a memorização, o compartilhamento, a comunicação e a retenção de informações. Podemos até chamar profanamente de um precursor do “design thinking”. Mas esse é outro capítulo – aliás que tem transcendido a comunicação e a estética do modelo mental empresarial.

Quer saber mais?

  1. https://www.mckinsey.com/capabilities/strategy-and-corporate-finance/our-insights/mastering-the-building-blocks-of-strategy
  2. https://www.interaction-design.org/literature/article/design-thinking-a-quick-overview

Leia os outros textos da série: 

Pilha no brinquedo # 1: Now, New, Next

Pilha no brinquedo #2: Educated guess 

Pilha no brinquedo #3: “Cultura líquida” & engajamento

Pilha no brinquedo – #4: “Right to Win”: quais as habilidades-chave?

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