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Como superar os maiores desafios do marketing com a gestão de ativos digitais


19 de abril de 2024 - 6h00

Se há um profissional que enfrenta uma gama imensa de desafios é o gestor de marketing. Estamos falando de uma função que possui a árdua missão de equilibrar a busca pela excelência criativa à necessidade de eficiência e redução de custos, tarefa que não apenas é complicada por si só, como também pode ser sofrer alguns “desvios” indesejados nos dias de hoje.

Os “trending topics”, como as NFTs e o Metaverso em um passado recente, ou a IA (Inteligência Artificial), IA Generativa e o Apple Vision atualmente, são iniciativas usadas por muitas marcas para aumentar os olhares sobre o seu negócio. Mas nem sempre essas iniciativas atendem a demanda fundamental do setor: impulsionar as vendas e elaborar campanhas assertivas.

Por isso, quando deixamos um pouco de lado o futuro e pensamos em 2024, o que temos é um cenário digital pluralizado, que exige um trabalho profundo de performance. O consumo de mídias está cada vez maior, então não há espaço para soluções mal-estruturadas.

Sendo assim, há alguns focos de atuação que qualquer marca tem como desafio para se destacar no mercado atual. Os principais são:

• Tempo de produção: os processos produtivos das campanhas, especialmente as digitais, englobam várias fases, incluindo criação, veiculação, medição, análise e ajustes. Ou seja, há um excesso de etapas, podendo limitar o potencial máximo de desempenho das ações se não forem controladas e otimizadas neste ambiente cada vez mais rápido e dinâmico;

• Transparência da cadeia de produção: os diversos estágios de produção de uma campanha também podem gerar uma descentralização sobre os seus elementos, com, por exemplo, acessos mal-distribuídos. Diante disso, é preciso garantir que haja uma visibilidade sobre esses pontos, para que as empresas possam identificar oportunidades de reduzir custos operacionais;

• Brand equity: o valor da marca está na sua capacidade de manter uma integridade consistente em todos os aspectos. Logo, a marca deve trabalhar com uma ampla rede de soluções digitais, parceiros e recursos, sem deixar esse propósito disperso, de maneira que certifique a percepção dos clientes sobre o seu brand equity;

• Governança: um problema crítico para as grandes marcas é a falta de controle sobre o histórico de suas campanhas passadas, que geralmente estão nas mãos das agências, muitas vezes sem mais relação com a empresa. Nesse cenário, manter a governança desses materiais é necessário tanto pelo fator da segurança de dados quanto para qualificar as ações subsequentes.

Como a gestão de ativos digitais ajuda o setor a enfrentar essas dificuldades
Não há dúvidas de que a produção, qualificação, modificação e otimização de campanhas depende do uso de tecnologias avançadas, principalmente por ser um ciclo que precisa ser cumprido quase que em tempo real. É aqui que o DAM (Digital Asset Management) entra em jogo como um enorme aliado.

Uma plataforma de gestão de ativos digitais promove o controle e domínio sobre todos os materiais de comunicação, especialmente quando implementado de forma alinhada à IA. Assim, a empresa pode tomar decisões baseadas nesse acervo, segmentando as suas soluções de acordo com públicos e canais diferentes.

Em outras palavras, é possível diminuir drasticamente o tempo necessário para criar uma boa campanha, abarcando todas as etapas, agências e produtoras envolvidas no processo. Na prática, cerca de 80% dos custos de produção são reduzidos e o percentual do Retorno Sobre o Investimento (ROI) gira em torno de 220%.

Ainda vale frisar que o DAM contribui para que a marca personalize e metrifique qualquer ação criativa com um nível de precisão elevado, mas sem a preocupação de ser prejudicada pelo potencial do seu próprio ecossistema digital. A integração de todas as suas imagens, vídeos e documentos em uma só plataforma, sendo tudo armazenado de forma correta, seguindo normas como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), facilita a construção de uma mensagem-chave consistente.

Portanto, à medida que a demanda por experiências diferenciadas e individualizadas continua a crescer, os gestores de marketing devem recorrer a estratégias que explorem ao máximo a capacidade dos recursos tecnológicos disponíveis. O DAM é o exemplo máximo de como adotar essa postura na era da eficiência criativa, equilibrando a inovação com a efetividade.

Obviamente, sua funcionalidade está ligada aos objetivos da empresa, dependendo também de fatores externos para ter uma implementação bem-sucedida. No entanto, é certo prever que aqueles que conseguirem incorporar a plataforma e aplicá-la em seus projetos provavelmente tomarão a liderança do mercado atual e futuro.

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