DE 08 A 16 DE MARÇO DE 2024 | AUSTIN - EUA

SXSW

A História sendo escrita em tempo real no SXSW

Imagine agora a História sendo escrita, em tempo real, por emoções, atitudes, interações, aprendizados, colaborações e diversas linguagens e culturas reunidas


14 de março de 2024 - 18h15

As palavras vão chegando, vão se reconhecendo, vão se agrupando, marcando seus encontros, buscando seus interesses, aprendendo com palavras novas, desconhecidas, reconectando com antigos vocábulos, vão admirando a arte e o poder transformador de palavras cultas, inovadoras, transgressoras, diversas, inclusivas e, assim, vão formando incríveis textos de notáveis contextos para seguir contando belas e importantes histórias.

Troque palavras por pessoas e imagine agora a História sendo escrita, em tempo real, por emoções, atitudes, interações, aprendizados, colaborações e diversas linguagens e culturas reunidas em um efervescente e colorido centro urbano. Assim é o ambiente em Austin, Texas, durante o SXSW – fenomenal festival de arte, música, cinema, conteúdo, design, bem-estar, inovação, desenvolvimento social, tecnologia, tendências e muito mais e muito além.

Cada indivíduo que aterrissa no festival da cidade texana representa sua palavra cheia de letras com intenções próprias, buscando encontrar novos significados e novas maneiras de aprimorar frases e parágrafos para escrever obras mais pertinentes, mais interessantes, mais influentes e transformadoras. E neste dicionário humano, encontramos de tudo um pouco: palavras de diferentes gêneros, cores, orientações, posições sociais, credos e crenças – apesar de ainda haver uma clara predominância de textos (e contextos) historicamente privilegiados. Mas a palavra formada pelas letras S, X, S e W impõem-se como um termo condutor de novas ideias, de novos caminhos para esta essencial comunicação entre todas as línguas.

Chegamos a Austin neste ano em quatro palavrinhas, carregando sempre as letras S (de Samba) e M (de Marshmelody) para todas as nossas conversas e encontros. Simoninha, Meg Magro, Tania Khalill (minha ilustre palavra parceira) e eu nos juntamos em nossa frase e ajudamos também, de certa forma e com nossa própria linguagem artística, a escrever mais este belo capítulo no livro do festival.

Foram incríveis parágrafos com muitas outras palavras inspiradoras, fortes, impactantes, em diversos idiomas (onde o português brasileiro é a segunda linguagem mais presente!), que certamente ficarão grafadas e gravadas em nossos futuros textos musicais; e assim seguimos escrevendo nossa própria História…

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