Vídeos
microdramas

Revolução vertical: o boom dos microdramas no Brasil

Novelas verticais avançam no Brasil e mobilizam investimentos de grandes players

i 27 de novembro de 2025 - 19h15

Sucesso nas redes sociais, as novelas verticais, ou microdramas, consolidaram-se como uma das grandes apostas do audiovisual para os próximos anos. O formato reúne episódios de um a três minutos, gravados na vertical, para exibição na tela no celular. As histórias completas vão de 60 a 90 minutos e trazem tramas de constantes reviravoltas, criadas para reter o público.

Segundo a Media Partners Asia, esse tipo de conteúdo deve gerar mais de US$ 25 bilhões de receita global anual, até 2030. Em 2024, na China, a receita gerada pelo formato atingiu cerca de US$ 6,8 bilhões, superando, pela primeira vez, as bilheterias de cinema do país, segundo a Associação de Serviços de Transmissão de Rede da China. 

No Brasil, a Globo estrou, nesta semana, seu primeiro microdrama, Tudo Por Uma Segunda Chancee, em 12 de dezembro, lança seu segundo título, Cinderela e o Segredo do Pobre Milionário. Recentemente, o YouTube também anunciou investimentos em novos projetos para as novelas verticais, por meio do canal Noverama

Porém, a tendência não é inédita por aqui: o Kwai atua, desde de 2018, com narrativas seriadas, via TeleKwai, braço de conteúdo da plataforma que conta com mais de cem minisséries, 4.700 criadores parceiros e 20 agências especializadas. Do lado dos criadores, Reeh Augusto já lançou, pelo menos, dez novelas digitais no formato vertical, lançadas no Instagram, TikTok e YouTube, que somam mais de 78 milhões de visualizações. 

Ao Meio & Mensagem, o creator, junto a Claudine Bayma, diretora geral do Kwai no Brasil, Renata Fernandes, diretora de produtos publicitários digitais da Globo, e Esly Louisi Paiva, líder de projetos de conteúdo do Google, desenha o cenário de criação, crescimento e investimento das novelas verticais no Brasil.