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Comunicação

HavasPlus cria teclado antirracista para a TIM

Aplicativo alerta sobre o uso de expressões e palavras racistas, explica a origem e sugere termos para substituição


17 de novembro de 2020 - 16h05

Teclado Consciente explica por que os termos são considerados racistas e sugere alterações (Crédito: divulgação)

Entendendo que a tecnologia e a usabilidade podem contribuir com a desconstrução do racismo, a HavasPlus criou para a TIM o “Teclado Consciente”, um aplicativo que alerta os usuários sobre o uso de palavras preconceituosas, explica a origem dos termos e propõe substituições. Para usar o teclado, não precisa ser cliente da operadora. Basta baixar o app, que estará disponível gratuitamente para iOS e Android.

A ferramenta fica visível quando o usuário digita seus textos em redes sociais ou aplicativos de comunicação, por exemplo, e destaca automaticamente as palavras e expressões consideradas inadequadas. Ao clicar em cima desses termos, o Teclado Consciente explica por que eles são considerados racistas e oferece soluções mais assertivas para o texto, como uma espécie de ‘corretor ortográfico social’.

Para expandir o recurso e fomentar a discussão ao redor da temática, o anunciante também pretende lançar uma campanha digital desenvolvida pela HavasPlus. A estratégia foca o conteúdo nas redes sociais e contará com a participação de 12 influenciadores negros de diversos segmentos. Entre eles, o humorista Yuri Marçal; a pesquisadora Winnie Bueno; Murilo Araujo, do canal Muro Pequeno; Gleici Damasceno, campeã do BBB18; o fotógrafo Roger Cipó; e a cantora Lellê, dentre outros.

A cantora Iza, embaixadora da marca, também vai amplificar a discussão, assim com a influenciadora Camilla de Lucas, do squad da TIM no TikTok. Segundo Ana Paula Castello Branco, diretora de advertising e brand management da empresa, a educação é fundamental na evolução para uma sociedade mais inclusiva e a marca pretende colaborar nessa jornada, usando a tecnologia para alcançar mais pessoas.

A executiva também lembra que a ação está conectada ao programa de diversidade e inclusão da operadora. Uma das iniciativas focadas na temática racial é o novo Programa de Estágio, com meta de preencher 50% das 300 vagas com pessoas negras. Para isso, a companhia revisou o perfil e pré-requisitos do programa e decidiu não impor restrições relacionadas às instituições de ensino, cursos de graduação e o conhecimento de idiomas foi flexibilizado.

A empresa promete, inclusive, oferecer um curso básico online de inglês para todas as pessoas inscritas no processo seletivo, mesmo que não sejam aprovados na fase final.

Crédito da imagem de topo: cred.: piranka/iStock

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