Petrobras licita conta de R$ 550 milhões
Processo irá escolher duas agências por dois anos e meio, o que resulta em verba anual de R$ 220 milhões
Processo irá escolher duas agências por dois anos e meio, o que resulta em verba anual de R$ 220 milhões
Alexandre Zaghi Lemos
19 de dezembro de 2016 - 8h40
(Crédito: Divulgação)
O ano de 2017 começará quente na seara das licitações públicas de publicidade. Já em 5 de janeiro, a Petrobras receberá as propostas das postulantes a atenderem sua conta estimada em R$ 550 milhões por dois anos e meio de contrato, o que resulta em orçamento de R$ 220 milhões por ano.
Entre as novidades da concorrência estão a seleção de duas agências, ao contrário de três, como ocorreu nas licitações anteriores – no início deste ano, a Petrobras dispensou a FCB e concentrou a conta na Heads e na NBS. Também introduz a realização de disputas internas entre as duas agências selecionadas sempre que a previsão de verba da campanha em questão for maior que R$ 16 milhões.
Além disso, algo inédito nas licitações públicas, o edital inclui um questionário de due diligence de integridade, que questiona as agências se elas participam de alguma iniciativa de combate à corrupção, se algum familiar de integrante da alta administração ocupa cargo eletivo ou de confiança na administração pública ou mantém negócios na esfera pública, incluindo a própria Petrobras. Outra questão é se algum dirigente da agência já foi preso, acusado, investigado, processado ou condenado por fraude ou corrupção nos últimos 10 anos? E, ainda se a agência, suas controladoras, controladas, coligadas ou consorciadas já foram acusadas, investigadas, processadas ou condenadas por fraude ou corrupção no mesmo período.
A preocupação não é sem razão. A Petrobras é a empresa pública brasileira mais afetada pelos recentes casos de corrupção, que, inclusive, contribuíram para enorme perdas financeiras e no valor da marca nos últimos anos.
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