Flamengo lidera em ativos digitais entre clubes latino-americanos

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Flamengo lidera em ativos digitais entre clubes latino-americanos

Levantamento da Zeeng em parceria com a Sports Value analisa ativos digitais dos times da América Latina e revela oportunidades no ambiente virtual


22 de junho de 2021 - 11h34

Flamengo lidera ranking com US$ 31,7 milhões em ativos digitais e tem uma das maiores torcidas (Crédito: Alexandre Vidal/Flamengo)

O futebol é um dos esportes que mais gera comoção no público brasileiro. Para além das quatro linhas, o fanatismo extrapola os dias de jogo e é cultivado diariamente nas redes sociais. Buscando entender o comportamento digital dos clubes latino-americanos no mundo virtual, a Zeeng realizou um estudo ao lado da Sports Value para mensurar o valor dos ativos digitais de cada um dos times. Os dados foram obtidos por meio da análise de número de seguidores, interações totais e relativas e uma métrica que leva em consideração web analytics, notícias da imprensa e performance em social media, que engloba o Facebook, Instagram, Twitter e YouTube.

Despontando em primeiro lugar no ranking, o Flamengo aparece com uma média de US$ 0,88 por torcedor. Em seguida vem o Palmeiras, com US$ 0,81 e o River Plate, da Argentina, com valor de US$ 0,60. O quarto e quinto lugar foram ocupados por Vasco da Gama (US$ 0,59) e Atlético Mineiro (US$ 0,56), respectivamente. Em relação aos ativos digitais anuais, o Flamengo continua liderando com US$ 31,7 milhões, se colocando à frente do River Plate (US$ 10,1 milhões), Palmeiras (US$ 9,8 milhões), São Paulo (US$ 7,6 milhões), Boca Juniors (US$ 6,4 milhões) e Corinthians com (US$ 6,2 milhões). Os ativos digitais representam o potencial de receitas que podem ser geradas em branding. 

De acordo com Eduardo Prange, CEO da Zeeng, já era esperado que grandes clubes ocupassem o topo do ranking. Porém, ele salienta que times como o Santos e Atlético Paranaense se apropriam do meio digital com mais eficácia uma vez que as torcidas são menores quando comparados a grandes clubes. Ele comenta ainda que cerca de 1% a 2% dos fãs são sócio torcedores, logo, há uma margem de quase 99% de público para ser explorado. “São ações e construção de experiência, ainda mais com essa questão da pandemia norteada pelo digital, que fazem com que a gente consiga extrair valor em uma relação com essa porcentagem que hoje está ali simplesmente pelo fator campo”, comenta Prange. 

Em maio deste ano, período analisado pelo estudo, foi registrado um potencial faturamento de US$ 115 milhões em ativos digitais dos clubes da América Latina. Em relação às redes sociais, o Instagram é responsável por 52% do total, enquanto o Facebook apenas por 25%. Além disso, os clubes brasileiros são os mais predominantes do YouTube, valendo US$ 21 milhões, o que representa 84% do total. Os números são reflexo dos mais de 315 milhões de seguidores que acompanham os times nas quatro plataformas, o que rende mais de 3,8 bilhões de interações anuais. 

“Eu acredito que a gente vai ter uma evolução ainda maior e até mais rápida ao longo desse ano e do próximo na construção de produtos e serviços que partem da experiência e do marketing de conteúdo”, aponta o CEO da Zeeng. “Temos que entender que o futebol é um esporte que vem para outros fatores, inclusive na perspectiva social, sem falar na financeira e econômica, que de certa forma pode ser extrapolado e hoje está em cima de venda de patrocínio do jeito analógico e tradicional”, ressalta. O estudo concluiu que os modelos de monetização podem ter como foco, através de planos de longo prazo, o marketing de conteúdo, inovação mercadológica e construção de storytelling potente. 

*Crédito da foto no topo: JBKdviweXI/ Unsplash

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