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Marketing

Entrando no game: como marcas incluem os streamers na criação?

Comunidade já se tornou atrativa aos anunciantes, mas comunicação exige autenticidade e linguagem específica


9 de julho de 2023 - 16h00

game

Amanda Schnaider, repórter do Meio & Mensagem, modera debate entre Bruno Playhard e Tatu, do Itaú (Crédito: Arthur Nobre)

Os games já se tornaram um local de conexão para as marcas com diversas comunidades. Por isso, é importante que elas consigam se se inserir no contexto gamer de forma orgânica e interativa.

Esse foi o assunto debatido entre o co-fundador da Loud, Bruno Playhard, e o head de iniciativas e games e eSports do Itaú, Luiz Alberto, o Tatu, no palco da VidCon, na sexta-feira, 7.

Um dos objetivos da conversa foi entender como as marcas conseguem estar em um ambiente como o dos games – que conversa com nichos muito diversos – sem se tornar inconveniente, interrompendo uma partida, ou mesmo ineficiente.

Foi com a ideia de ingressar no mundo dos games sem parecer inconveniente que o Itaú se uniu a Loud e a Druid para criar a sua comunicação para essa comunidade. Daí nasceu o mote “Isso muda o Game”, que aponta a intensão da marca de oferecer cestas de produtos e serviços que visam auxiliar a comunidade gamer em diversos momentos da sua jornada de consumo.

“Estamos sempre ouvindo a comunidade para criar produtos e soluções. Não só queríamos só ter um produto em conjunto, mas trazer benefícios para as pessoas”, explicou o executivo do banco.

Por isso, no momento da parceria com a Loud, o Itaú conseguiu definir metas se baseado na análise do ecossistema em que os gamers estão inseridos. Os objetivos da marca foram claros em relação à conexão com os gamers: medir o share of voice para amplificar a sua comunicação e entender o impacto nos negócios.

Bruno Playhard explicou que, nesse sentido, não adianta para as marcas estarem no game por oportunidade, que tem que ser algo contínuo. Por esse motivo o banco traçou esses objetivos para os próximos cinco anos. “Tem pessoas que não tem tanto contato com o game para pensar a comunicação orgânica que as vezes não traz o resultado. Precisa saber onde está. Algumas marcas ainda estão sofrendo com isso”, avaliou.

Criadores de conteúdo entram no game

Uma das formas que o Itaú encontrou para se inserir no cenário gamer de forma original e orgânica foi através dos criadores de conteúdo. Os streamers podem ser caminhos eficientes de se conectar com os gamers e entender como eles enxergam sua presença nos jogos.

“O criador hoje é um canal de comunicação com a sua audiência, ele é a comunicação. Essa troca dessa economia criativa vai criar uma outra realidade, é outra visão de negócio”, avaliou Tatu.

Veja a cobertura do Meio & Mensagem na VidCon São Paulo 2023:

– Do mainstream ao digital: Globo usa conteúdo para tentar ampliar conexões

– O segredo de sucesso dos podcasts – e das boas histórias

– A música na era conectada: redes sociais transformam artistas em hits

– CEOs do futuro: a relação dos creators com os negócios

– O futuro da televisão na era dos creators digitais

– Entretenimento e diversidade a favor dos negócios das marcas

– Influenciadores demandam liberdade na co-criação com marcas

– Como o Porta dos Fundos transforma entretenimento em negócios

– Boca Rosa cria portal de notícias e programas de impacto social

– Das comunidades aos negócios: a potência que vem das ruas

– Pensamentos e propósitos dos novos consumidores

– VidCon estreia debatendo o papel dos influenciadores para as marcas

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