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Prova de fogo ao jogo de cintura brasileiro

Consumidores abrem mão de categorias como eletrônicos e lazer e ligam o alerta máximo às promoções


14 de setembro de 2015 - 11h19

O estudo Hábitos do Consumidor, do Mintel Group, relativo ao mês de julho, mostrou como a população brasileira tem se comportado no cenário nada amistoso da economia.

Os dados revelam o corte de itens considerados não essenciais, como eletrônicos (queda de 47%) e lazer/entretenimento (-40%), nos últimos 12 meses. Por outro lado, as pessoas ainda evitam mudar seus hábitos em categorias como alimentos e bebidas e outras que passaram a ser consideradas essenciais, como produtos de beleza/cuidados pessoais e produtos de cuidados domésticos.

A alta nos preços dos alimentos, nas contas de casa (água e energia elétrica) e a liquidação de dívidas foram as principais causas citadas para a mudança de hábitos, com índices, respectivos de 42%, 33% e 17% das menções.

O estudo avaliou também que tipo de ferramentas as pessoas têm utilizado para economizar. A mais citada – 38% da mostra – foi “ficar atento a promoções anunciadas na TV”, hábito seguido por “ficar atento a promoções na internet”, descrito por 28% dos respondentes, e “olhar peças em liquidação, durante as compras, antes de olhar artigos com preço integral”, solução apontada por 27% dos participantes do estudo.

Aproveitar grandes eventos de liquidação, como a Black Friday, que o Brasil também passou a realizar no mês de novembro para renovar estoques para as compras de Natal, foi citada como saída de economia por 16% das pessoas.

A base da pesquisa foi de 1.600 adultos acima de 16 anos.

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