Como a criação se reinventa para impulsionar a sustentabilidade

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Como a criação se reinventa para impulsionar a sustentabilidade

Paula Santana, impact lead da AKQA, e Fernanda Paiva, head of global cultural branding da Natura, discutem o compromisso do mercado com a pauta do meio ambiente


7 de outubro de 2022 - 7h40

Fernanda Paiva, da Natura, e Paula Santana, da AKQA, falaram sobre como a mensagem da sustentabilidade pode contar com a criatividade e inovação para reverberar (Crédito: Eduardo Lopes/Imagem Paulista)

Neste ano, a Natura decidiu levar a Amazônia para o Rock in Rio por meio da instalação artística e sensorial Nave. Mais de 50 criativos e produtores foram mobilizados na ação e 3,5 milhões de pessoas interagiram com algum tipo de conteúdo do projeto. No festival, a companhia ainda conseguiu coletar 16 mil assinaturas para o Projeto de Lei Amazônia de Pé. “Para nós, é a oportunidade de plantar uma semente”, apontou a head of global cultural branding da Natura, Fernanda Paiva, em participação no Maximidia nesta quinta-feira, 6.

O projeto da Nave é um dos exemplos de como a companhia de beleza vem buscando ferramentas novas para sensibilizar o público sobre a pauta da sustentabilidade. “Nós acreditamos muito na arte, na música e na cultura como mobilizadoras de afeto”, aponta essa executiva. E é por essa via que a Natura vem buscando engajar o público com a causa.

Essa necessidade também reverbera nas agências. “Através da criatividade e da inovação, nós conseguimos trazer esses imaginários emergentes e abrir caminho para um legado”, aponta Paula Santana, Impact Lead da AKQA.

Mais do que sensibilizar o público sobre a urgência do tema, o trabalho das agências também passa por mobilizar a cadeia de produção e parceiros. “Quando nós sistematicamente olhamos para isso nas comunicações, estamos impactando positivamente a sociedade”, destaca Paula. Ela acrescenta: “ao colocar uma equipe diversa, criar selos ou olhar para todo o ecossistema, ajudamos as marcas a se posicionar”.

A executiva da Natura, no entanto, destaca que os resultados dessas mudanças, em muitos casos, não aparecem no curto prazo. “Nosso papel é plantar a semente da possibilidade de ser mais sustentável”, define Fernanda. A líder de impacto da AKQA explica que existem fases nessa transição. “Existem marcas com maturidade para isso e outras construindo para chegar lá. Vamos trabalhar, cada vez mais, ativo e ativista para isso”, diz.

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