Google deverá desembolsar US$ 23 bilhões em startup de cibersegurança
Big tech negocia aquisição da Wiz, que representaria a maior negociação já feita pela empresa em toda sua história
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BuscarBig tech negocia aquisição da Wiz, que representaria a maior negociação já feita pela empresa em toda sua história
Meio & Mensagem
15 de julho de 2024 - 10h39
O Google está em negociações para realizar a aquisição da Wiz, startup de segurança cibernética especialista em nuvem.
As informações sobre a negociação, adiantadas pelo Wall Steet Journal, foram confirmadas pelo The New York Times, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.
Segundo o veículo, o acordo é avaliado em cerca de US$ 23 bilhões (mais de R$124 bilhões) e ainda não é certo. Mas, caso concretizada, a compra será a maior já feita pela Alphabet, controladora do Google, que busca tornar a cibersegurança uma “força distintiva de sua divisão”, aponta o NYT.
A Wiz foi fundada em Israel em 2020. Atualmente, com sede em Nova York, nos Estados Unidos, é avaliada em US$ 12 bilhões.
A aquisição deverá acontecer em um cenário não muito favorável às big techs, à medida que órgãos reguladores dos Estados Unidos estão adotando posições rigorosas sobre negócios do tipo no segmento da tecnologia.
Em 2021, o Google enfrentou o escrutínio regulatório durante as negociações de aquisição da FitBit. A compra foi avaliada em US$ 2,1 bilhões. Outro exemplo é a compra da Activision Blizzard pela Microsoft. O acordo, concluído em janeiro por US$ 69 bilhões, aconteceu dois anos após o embate com reguladores globais, como o dos EUA e do Reino Unido.
Os órgãos têm aumentado a fiscalização sobre transações do tipo a fim de controlar o poder das gigantes da tecnologia e evitar o monopólio. Em março, a União Europeia abriu uma investigação contra big techs como Apple, Google e Meta sob a Lei de Mercados Digitais (Digital Markets Act, em inglês) do bloco. Já no mesmo mês, a Apple foi multada por uma prática anti-concorrencial.
No início de julho, a empresa de Mark Zuckerberg foi alertada pela Comissão da União Europeia sobre uma violação da lei. O órgão alega que modelo de publicidade de pagamento ou consentimento de uso de dados não fornece uma alternativa justa aos usuários.
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