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OpenAI bloqueará seus serviços na China

Dona do ChatGPT encerrará atividades no território chinês em meio à corrida da inteligência artificial


4 de julho de 2024 - 11h41

A OpenAI vai encerrar suas atividades na China na próxima semana. A decisão está em consonância com os esforços dos Estados Unidos em se distanciar da concorrência chinesa, sobretudo no âmbito da tecnologia.

openai china

(Crédito: AdobeStock)

No território, a detentora do ChatGPT está concorrendo com players locais, como Alibaba, Baidu e a Tencent, que tem investido na área para acelerar o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial.

Com a medida da OpenAI, desenvolvedores e companhias chinesas não terão mais acesso aos serviços da empresa de Sam Altman – em um cenário em que o país tem aumentado os incentivos na indústria local, inclusive para a elaboração de um modelo generativo semelhante.

De fato, já é possível ver um avanço. Um relatório da Organização das Nações Unidas indica que a China acumula seis vezes mais patentes em soluções de IA generativa do que os Estados Unidos, por exemplo, que abriga as empresas mais valiosas do mundo, como a Nvidia, que vem apostando fortemente na IA.

Na última década, foram realizados mais de 50 mil pedidos na China, conforme aponta a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI).

EUA versus China

O embate tecnológico mais recente entre China e EUA tem girado especialmente em torno da segurança nacional. Em abril, o atual presidente Joe Biden sancionou o projeto de lei que obriga a ByteDance, controladora chinesa do TikTok, a comercializar sua participação na plataforma no país.

O governo norte-americano busca descolar o TikTok de sua propriedade chinesa. A alegação é de que a rede social ameaça a segurança nacional ao coletar dados confidenciais de americanos.

Ao todo, a plataforma tem mais de 170 milhões de usuários dos EUA. Segundo o TikTok, tais dados ficam armazenados em bases norte-americanas.

Nos EUA, por sua vez, a OpenAI tem trabalhado para melhorar seu serviço. A empresa anunciou a criação do CriticGPT, um modelo baseado no GPT-4 e que irá identificar erros nas respostas geradas pelo ChatGPT e em seus códigos de programação.

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