Os motivos que levaram a BJJ Stars a investir em Jiu-Jitsu
A marca trabalha com três pilares para a comunidade e busca incentivos para explorar o universo do esporte
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Valeria Contado
18 de maio de 2021 - 6h00
Plataforma busca aproximar marcas, praticantes e atletas de conteúdos e eventos (Credito: Reprodução)
A BJJ Stars é uma empresa de mídia com foco no Jiu-jitsu brasileiro, modalidade que carrega milhões de fãs e praticantes pelo mundo. A empresa de Fernando Lopes, conhecido como Fepo Lopes, foi comprada por Giovani Decker e Mauricio Sirotsky em 2020 e, agora, busca se consolidar no mercado e trazer marcas para apoiar o esporte.
O modelo de negócios da plataforma gira em torno de dois pilares principais, e tem planos para outros dois. Atualmente conta com eventos, que além de presenciais – quando possíveis – são direcionados ao streaming, com valor de pay-per-view para quem quiser acompanhar.
Com a pandemia, os eventos se tornaram 100% online, transmitidos para os pagantes. Para Mauricio Sirotsky, essa foi uma forma de levar conteúdo para os apaixonados pelo esporte, que se viram sem poder ter contato com a luta devido ao fechamento das academias, por conta das medidas de restrição.
Além disso, a BJJ Stars é uma plataforma de conteúdo. A marca conta com uma página no Instagram, local onde interage com o público, e um canal no YouTube, onde os fãs podem consumir o conteúdo produzido pela BJJ Stars de forma gratuita.
A BJJ conta com conteúdos fixos, lançados duas vezes por semana e deve lançar vídeos com pessoas que não estão diretamente envolvidos com o esporte, mas que o levam como estilo de vida, como Alex Atala e Cauã Reymond.
O conteúdo mais recente disponível no canal da plataforma é o reality show The New Star, que contou com mais de 500 mil visualizações e cinco patrocinadores. A Bjj Stars conseguiu parceria com as marcas NetBet Sports, Halls, Omron, Roldão Atacadista e Cerveja Praya. A final deve acontecer com a luta final em 26 de junho, em um evento transmitido apenas pelo streaming.
Os sócios Giovani e Maurício explicam que já estão conversando com os patrocinadores . Um dos objetivos da plataforma é atrair as marcas para o mundo do Jiu-jitsu. “Nenhuma grande marca se apropriou do jiu jitsu como categoria. Estamos conseguindo isso, ainda a passos tímidos”, explica Maurício. E Giovani completa “O Brasil lá fora é conhecido pelo carnaval, pelo futebol, talvez pelas Havaianas, praias e pela luta. A luta é o jiu. É o pai do MMA”.
Os outros dois pilares, que estão sendo desenvolvidos, giram em torno dos fãs que acompanham o esporte. Um e-commerce com produtos voltados à prática de Jiu-jitsu está nos planos da BJJ, e os planos são para semestre que vem. O último é fazer um modelo de sócios BJJ Stars com receita recorrente, mas que ainda não tem previsão de lançamento.
Ao lado de Fepo Lopes, os sócios Giovani e Maurício, que já eram amigos gremistas de estádio, viram no Jiu-jitsu e na paixão que o esporte carrega, a oportunidade de atrair marcas não só para a BJJ, mas também para perto dos atletas, e alimentar a comunidade.
Giovani Pondera: “A gente enxerga que o jiu jitsu não está no patamar que ele deveria estar no mundo”. E Maurício completa: “Um pouco do que queremos fazer é mostrar o lado humano e do esporte e enfraquecer esse lado ‘jiu jitsu pit boy’”.
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