Receita do Google cai, puxada por desempenho dos negócios de cloud
Apesar do crescimento de 30% das vendas na divisão de nuvem no quarto trimestre, receita de US$ 96,5 bilhões ainda fica aquém do projetado por analistas
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Meio & Mensagem
5 de fevereiro de 2025 - 9h27
A Alphabet, controladora do Google, registrou uma receita de US$ 96,5 bilhões no último trimestre, valor menor do que US$ 96,6 bilhões projetados pelos analistas. De acordo com a companhia, o desempenho se deve à desaceleração de seu negócio de cloud.
(Crédito: Shutterstock)
Ainda que as vendas da divisão de nuvem — essencial para o avanço em inteligência artificial — tenham crescido 30%, totalizando US$ 12 bilhões de receita, o resultado ainda fica aquém dos US$ 12,2 bilhões esperados.
Com o anúncio, as ações da big tech caíram mais de 8%.
A divulgação do balanço coloca o Google em uma posição delicada frente aos investidores, que têm questionado a efetividade dos altos gastos em inteligência artificial em meio ao avanço da concorrência, como aconteceu com a ascensão da chinesa DeepSeek na última semana, com custos mais baixos que o da média para o segmento e seguindo um modelo de código aberto.
Por meio de uma declaração, o CEO, Sundar Pichai, ressaltou a liderança do Google em IA por meio da rápida construção, teste e lançamento de produtos e modelos. A companhia já declarou que deverá desembolsar US$ 75 bilhões em despesas de capital neste ano, sobretudo destinadas à infraestrutura de desenvolvimento de IA, como datacenters. Em 2024, o total foi de US$ 52,5 bilhões.
A expectativa é de que o crescimento do Google Cloud seja variável nos próximos meses. Além disso, a vertente segue atrás das concorrentes Amazon e Microsoft.
O serviço de buscas, um dos principais produtos do Google, gerou receita anual de US$ 54 bilhões — mais do que os US$ 53,4 bilhões projetados pelo mercado. Essa é uma boa noticia aos acionistas em meio às ameaças que o buscador enfrenta em meio à concorrência da inteligência artificial generativa por meio do ChatGPT, por exemplo.
Já as vendas de anúncios chegaram a R$ 54 bilhões no exercício, enquanto o YouTube gerou R$ 10,5 bilhões de receita, frente à expectativa de US$ 10,2 bilhões. De acordo com a Reuters, maiores gastos com anúncios políticos durante as eleições presidenciais dos EUA podem ter impulsionado o quarto trimestre da gigante da tecnologia.
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