O e-mail marketing tornou-se a cereja do bolo
Ferramenta continua sendo uma das mais eficazes nas campanhas atuais de marketing e vendas, contrariando os que previam sua morte
Quem apostava que o e-mail marketing estava morto, falhou completamente. Apesar do surgimento de novas redes sociais e tecnologias, o e-mail marketing continua sendo uma das ferramentas de comunicação e vendas mais eficazes e com melhor retorno do mercado.
Os dados mais recentes confirmam está tendência: o canal ganhou força, estratégia e inteligência, especialmente no Brasil. E os números não deixam dúvidas.
O mercado de automação de marketing segue em expansão no mundo e deve alcançar US$ 419 milhões, até 2030, com o e-mail marketing liderando como a principal fonte de receita desse segmento, segundo a Grand View Research.
No cenário nacional, o panorama da Leadlovers revela que, entre as 6,2 milhões de PMEs (Pequenas e Médias empresas) brasileiras, 67% já adotam estratégias digitais, consolidando o e-mail como um canal essencial para relacionamento e conversão.
A taxa média no Brasil chega a 28,4%, com 2,3% de conversão, ambos acima da média global. E o salto pode ser ainda maior: estratégias com segmentação comportamental elevam os resultados em até +187%, enquanto campanhas com personalização via IA podem aumentar a conversão em +220%. Para um canal que muitos chamam de “ultrapassado”, ele parece estar entregando resultados bem modernos.
A maioria dos e-mails no Brasil são abertos pelo celular. E quem adapta o conteúdo para telas menores conquista até 15% mais cliques únicos. Em outras palavras: design responsivo não é um diferencial, é premissa básica na criação das peças.
Segundo levantamentos da Hostinger, combinados com estudos da Litmus e eMarketer, o e-mail marketing pode entregar até US$ 50 de retorno para cada US$ 1 investido.
E dá para ir além: um estudo brasileiro citado pela Inforchannel mostra que o uso de IA pode reduzir o CAC em até 45% e aumentar a eficiência operacional em mais de 300%. Traduzindo: menos custo, mais resultado, menos esforço.
O Brasil deve ultrapassar US$ 265 milhões em investimentos de publicidade por e-mail em 2025, segundo o Statista (via Stripo.email). Isso revela uma mudança clara: o e-mail não é apenas um canal de relacionamento, ele se consolidou como um canal poderoso de performance.
Mais da metade dos profissionais B2B já utiliza IA para segmentação, automação e personalização preditiva que é a utilização de dados históricos e aprendizado de máquina para antecipar as necessidades e preferências futuras dos clientes, segundo Meio & Mensagem / RD Station.
E a tendência só cresce: 63% das empresas B2B brasileiras já usam ou estão testando IA ativamente no marketing.
Mesmo em cenários desafiadores, a maior parte das empresas planeja manter ou ampliar seus investimentos em marketing. E o e-mail segue garantido no núcleo dessas estratégias, conforme o relatório Intelligenzia – Status do Marketing B2B 2025.
As campanhas mais eficientes combinam e-mail com WhatsApp, SMS e redes sociais, criando jornadas mais completas, humanas e eficazes. De acordo com a Leadlovers, ações integradas geram taxas de conversão muito superiores às de iniciativas isoladas.
Esquecendo opiniões pessoais e achismos, os dados são claros: o e-mail marketing está mais estratégico, inteligente e lucrativo do que nunca. Com a automação, IA e uma visão multicanal, ele deixou de ser apenas um suporte e se tornou um pilar central de aquisição, retenção e performance.
Será que as empresas realmente aproveitando todo o potencial do e-mail marketing?