Assinar

O petróleo a favor da conversão de vendas no varejo

Buscar

O petróleo a favor da conversão de vendas no varejo

Buscar
Publicidade
Opinião

O petróleo a favor da conversão de vendas no varejo

Diagnósticos cada vez mais rápidos e precisos terão papel fundamental para identificar os padrões de comportamento e consumo com objetivo de direcionar os investimentos de marketing


2 de julho de 2019 - 19h06

(Crédito: Reprodução)

Atualmente, a análise dos dados tem a conotação de matéria-prima bruta essencial para a economia, visto estar progressivamente mais presente nas tomadas de decisão e estratégias de negócio de qualquer empresa. Transversal aos conceitos online e off-line e já considerada o novo “petróleo” da era da transformação digital, segue cada vez mais necessária. Segundo estudos, o mercado de big data e analytics já chega a R$ 3,5 bilhões e atividades que envolvem analytics são consideradas a terceira prioridade de investimentos nas maiores empresas no Brasil.

Em tempos de precisão e personalização, soluções de analytics direcionadas ao setor de varejo vêm trazendo benefícios àqueles que sabem fazer as perguntas corretas para obter os melhores insights. A demanda é por diagnósticos cada vez mais rápidos e precisos em um contexto onde o aumento da conectividade e a perspectiva de termos, em futuro próximo, conexões de altíssima velocidade (5G), terão papel fundamental nessa equação para conseguir identificar os padrões de comportamento e consumo com objetivo de direcionar os investimentos de marketing.

No ambiente online, a customização já é uma diretriz no disparo de campanhas assertivas por canais de comunicação como o SMS, smart message, e-mail e data rewards. Para ambientes físicos, a análise de dados pode apontar informações valiosas para entender a performance de uma loja (baixo ou alto volume de passantes, mix de produtos adequado ao público do local, estoques menores que a demanda — perda de vendas ou maiores, o que gera desperdício). A nova ordem é catalisar oportunidades propiciadas pela evolução tecnológica e atender as expectativas do consumidor, cada vez mais conectado e demandante de uma abordagem mais personalizada, porém sempre respeitando as regras do jogo.

Regras, esse é outro ponto importante. Não bastasse o ambiente tecnológico desafiador, o tema requer um cuidado especial no que se refere ao uso e tratamento de dados pessoais. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que passa a vigorar a partir de 2020 no Brasil, prevê que as empresas devem adotar medidas de segurança, governança e boas práticas para se manterem dentro das regras no uso de dados, garantindo que todo e qualquer informação provinda de usuários seja agregada e anônima. Outro ponto importante é que a lei estabelece que, para alguns casos de uso, os titulares de dados pessoais devem fornecer consentimento prévio para o acesso, tratamento e compartilhamento de seus dados.

Nesse contexto, em um setor volátil, competitivo e regras estabelecidas, é preciso reinventar a roda e ter atenção máxima às tendências da evolução digital, pois a inovação no varejo passa pela análise de dados prover uma abordagem com maior precisão, direcionada, medida, identificado preferencias e acionando contextos em escala, de forma eficiente e automatizada.

Os varejistas que usam esta tecnologia podem explorar melhor o potencial do negócio, o que pode resultar em ser um líder ou mais um player em busca de sobrevivência.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Quando menos é muito mais

    As agências independentes provam que escala não é sinônimo de relevância

  • Quando a publicidade vai parar de usar o regionalismo como cota?

    Não é só colocar um chimarrão na mão e um chapéu de couro na cabeça para fazer regionalismo