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Opinião

O poder da mídia: empresas de comunicação transformam a indústria cultural

Canais de televisão, publishers, editoras e outros meios de comunicação têm proporcionado um ecossistema completo, com possibilidades digitais e offline, capaz de estar presente em todos os momentos do cotidiano de suas respectivas audiências


28 de julho de 2023 - 6h00

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(Crédito: Solarseven/ Shutterstock)

A tendência dos investimentos e iniciativas dos meios de comunicação em cultura e entretenimento reflete a crescente importância de ambos os mercados na sociedade contemporânea. À medida que as formas de consumo evoluem e o público busca por conteúdo diversificado, multiplataforma e de interesse coletivo, é natural que as empresas de mídia se adaptem para atender essa demanda.

Esse movimento não apenas oferece novas oportunidades de negócios, mas também impulsiona a produção de conteúdo culturalmente relevante, promovendo diversidade, expressões artísticas e engajando continuamente a audiência. De acordo com a Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2022-2026, encomendada pela PwC, estimativas apontam que os setores de entretenimento e mídia, no Brasil, deverão crescer 5,7% ao ano até 2026, acima da média de crescimento global (4,6%).

Consequentemente, observamos que as grandes empresas de comunicação estão expandindo suas iniciativas culturais e de entretenimento. Canais de televisão, publishers, editoras e outros meios de comunicação têm proporcionado um ecossistema completo, com possibilidades digitais e offline, capaz de estar presente em todos os momentos do cotidiano de suas respectivas audiências.

Trata-se de uma estratégia eficaz que as organizações utilizam para integrar de maneira precisa e coerente suas ofertas de produtos, serviços e conteúdo, aproveitando seu próprio poder de engajamento e a relevância de meio de comunicação de massa para fomentar iniciativas voltadas ao cenário artístico, cultural e de entretenimento no Brasil.

Ao reconhecer o desejo do consumidor por novas narrativas e abordagens, as empresas têm financiado projetos que exploram temas relevantes e trazem uma visão diversa e propositiva para o público.
Outro destaque da transformação liderada pelas companhias de comunicação é a busca por colaborações estratégicas e parcerias entre setores. Elas reconhecem a importância de se integrar a outros mercados para impulsionar o desenvolvimento conjunto de produtos, serviços e formatos de conteúdo inovadores.

É válido ressaltar que essas parcerias viabilizam a criação de experiências conjuntas e imersivas, como levar a credibilidade do digital para eventos presenciais, festivais de música e ativações de marca, que proporcionam aos consumidores uma abordagem multidimensional dessas experiências.

Diante disso, é possível perceber que além de diversificar suas fontes de receita, o investimento em cultura e entretenimento permite que as organizações se tornem mais relevantes na vida da audiência. Ao oferecer conteúdo de qualidade, elas também podem conquistar uma base de fãs mais leais e aumentar sua audiência, o que, por sua vez, é capaz de atrair anunciantes e patrocinadores.

O que podemos concluir é que as iniciativas dos meios de comunicação em entretenimento e cultura têm potencial para impulsionar a indústria criativa, oferecendo novas oportunidades e experiências para o público. No entanto, é necessário um monitoramento constante para garantir que essas ações não comprometam a diversidade cultural e a qualidade artística. Ao encontrar um equilíbrio entre os interesses comerciais e a promoção do entretenimento, as companhias de mídia podem desempenhar um papel crucial no enriquecimento do cenário e no fortalecimento do setor como um todo.

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