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Opinião

Sincronização dos meios de comunicação

Gerar oportunidades para aumentar a capacidade e a potência das áreas comercial e de comunicação, beneficiando também agências e anunciantes, é o grande desafio


26 de fevereiro de 2020 - 13h42

(Crédito: Orbon Alija/istock)

Engana-se redondamente quem aposta no fim do meio TV como plataforma de conteúdo. Se você acha que ela está morrendo é porque ainda não entendeu que vivemos num país chamado Brasil.

Porém, como reinventar e renovar esse veículo para que continue sendo atrativo para pessoas, marcas e, ao mesmo tempo, o mais desejado e o de maior envolvimento do público?

A resposta para a questão acima é sincronização. Gerar oportunidades para aumentar a capacidade e a potência das áreas comercial e de comunicação, beneficiando também agências e anunciantes, é o grande desafio. A questão não é estar em todas as plataformas, isso qualquer um pode fazer. O segredo é de que forma estar nessas plataformas e como criar diálogos quase que personalizados para cada tipo de público. É o famoso “quero falar de forma efetiva e com todo mundo”.

Se levarmos o nosso olhar para as emissoras afiliadas, por exemplo, veremos que muitas pelos Brasil afora acumulam sucessos, ganham notoriedade e cada vez mais público. O segredo do sucesso? Entender de gente e ter o conteúdo local como protagonista.

Para assuntos generalizados, o espectador busca a melhor fonte de todas: a internet. Para informações da sua cidade, querem alguém que fale a sua língua e entenda do seu território.

Baiano fala com baiano, paulista com paulista, pernambucano com pernambucano e assim por diante.

O fato de se reconhecer no outro traz o sentimento de pertencimento. E isso, as emissoras locais já entenderam faz tempo.

O meio continuará sendo relevante desde que consiga reconhecer que pessoas e organizações encontram-se em formato Beta, ou seja, em constante transformação, que dados a respeito da percepção, relação e envolvimento dos espectadores com o meio são essenciais para análises diversas – desde programação até ações de mídia –, além de ter uma visão macro e micro da sua mídia programada. Para isso, é essencial investir no conhecimento do comportamento humano, utilizar a inteligência de dados para entender melhor a jornada do consumidor e, consequentemente, obter melhores resultados para os negócios.

**Crédito da imagem no topo: Reprodução

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