Sua marca é inspiradora?
A importância de ter propósito e direcionar as estratégias para um mesmo objetivo
A importância de ter propósito e direcionar as estratégias para um mesmo objetivo
Em um mundo multiconectado, em que somos constantemente bombardeados por diversas informações, tendências e uma dinâmica que só a tecnologia traz, é importante para a comunicação das marcas estabelecer objetivos e metas condizentes com a sua própria realidade. O que é o mais importante: ser uma marca referência em seu segmento? Respeitada pelo público-alvo, acionistas e sociedade? Ou ainda mais significativo: tornar-se uma marca inspiradora, que tem e entrega propósito em tudo o que faz?
Mas, para ser inspiradora, não basta que a marca seja apenas conhecida por seus consumidores ou clientes em potencial. Ela deve se conectar com todo o seu ecossistema, considerando o público-alvo, objetivos, além, claro, da entrega de seu produto final. Essa, porém, é uma grande dificuldade: muitas empresas não têm metas claras, bem-definidas e por isso buscam os resultados no dia a dia, sem direcionadores estratégicos.
Simon Sinek, que é uma referência mundial em empreendedorismo, tem percepções muito poderosas sobre propósito de marcas. Em seus estudos, o chamado golden circle é a definição de três perguntas importantes: o que as empresas fazem, como fazem e por que fazem, sendo esse último o mais difícil de ser respondido e, justamente o “pulo do gato”.
É o porquê o resultado de tudo o que uma marca faz e como ela faz. Ainda segundo Simon, ao se preocupar apenas em falar “o que faz”, a empresa aciona somente a parte racional do cérebro dos consumidores. Já ao comunicar por que ela existe, o que ela defende, suas motivações e inspirações cotidianas, ou ainda o que ela quer mudar e transformar no mundo – por meio dos seus serviços e produtos -, ativa-se uma área do cérebro capaz de criar conexão emocional entre a marca e as pessoas.
Gerar esse vínculo pode parecer complexo, mas não é. E o segredo, ironicamente, está na simplicidade. Isso porque histórias boas não precisam ser explicadas, elas devem ser facilmente compreendidas, conquistam a empatia do público e geram ainda mais valor à marca. É preciso entender que a relação entre empresa e consumidor vai muito além do que os conecta no momento de compra e venda.
Ter propósito não é só uma frase de efeito para se destacar em meio aos concorrentes. É ter a consciência de que o mundo do século XXI é complexo, com impasses que ainda não foram resolvidos, um sistema econômico repleto de desigualdades que nos direcionam cada vez mais para problemas ambientais cujas soluções exigem muito empenho da sociedade como um todo, além de empresas e políticas públicas. Mas que, ainda assim, é vital para engajar seus públicos e criar pertencimento, ao mesmo tempo que estimula o senso de coletividade.
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