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SXSW

A Revolução Freelancer: A Economia de talento aberta libera a criatividade e promove a inovação

Como a mudança para o freelancer está remodelando a paisagem empresarial e capacitando uma nova geração de talentos


24 de março de 2023 - 17h00

Crédito: Shutterstock

O mundo do trabalho está em constante evolução, estamos testemunhando uma mudança de paradigma: o surgimento da revolução dos freelancers, chegada da economia aberta dos talentos.

Mais indivíduos fazem a transição para o formato de freelancer, onde suas habilidades e skills são conhecidas por todos da organização e contribuem para uma agenda criativa, de inovação e na resolução de problemas.

A nova economia de talentos se concentra no que cada pessoa traz para a mesa, para o time. Seja a criação de uma campanha de marketing revolucionária ou um texto instigante, o cenário freelance permite que os profissionais coloquem um preço em suas capacidades únicas de valor, suas habilidades exclusivas. Esse modelo de “talento como serviço, talento as a service” valoriza a expertise, as novas ideias e a capacidade de se manter afiado em um mundo em rápida mudança, de novos desafios constantes.

No centro dessa revolução está a economia dos criadores, uma mistura diversificada de tecnologia, pessoas e serviços que promovem a troca constante de ideias e valor.

Para se manterem competitivas, as empresas devem adotar essa nova maneira de atrair e mobilizar talentos, e trazer continuamente novas pessoas para o mix organizacional. Os freelancers, por sua vez, devem se manter atentos e atualizados com suas competências, são absolutamente incentivados a investir no próprio aprendizado de maneira constante.

Como freelancer, você é tão desejável quanto suas habilidades estão afiadas.

O estilo de liderança vencedor nessa nova economia é baseado em coaching, coordenação e networking. A capacidade de ser exímio conector enquanto liderança se torna fundamental!

Quem pode preencher os gaps organizacionais entre talentos no mercado e os desafios é será a liderança conectora.

A mudança para um ambiente de trabalho descentralizado e fragmentado é impulsionada por empresas que buscam se tornar mais ajustadas a seus clientes, mais ágeis. Uma empresa baseada em produto e no empreendimento de oportunidades de mercado. Como resultado, os talentos/freelancers devem reconstruir seus currículos e se concentrar na criação de um portfólio baseado em habilidades/talentos. Ao mostrar suas expertises, ela ou ele se torna mais competitivo às crescentes demandas das organizações e do mercado.

Além disso, a fluência em inteligência artificial (IA) e tecnologias digitais capacita os freelancers a serem mais competitivos, aproveitando seu conhecimento legado para prosperar na força de trabalho moderna. Ao que tudo indica, a IA, pelo menos agora, não irá substituir pessoas na economia criativa, de serviços. Mas pessoas que sabem trabalhar com IA irão substituir pessoas que não sabem trabalhar com IA, isso é uma certeza entre especialistas no assunto.

Neste cenário, existem dois motores chave para constituição de times organizacionais: os estrategistas, os arquitetos de um lado, que são as pessoas que protegem e trabalham para longevidade da organização, são responsáveis pela visão e pela cultura a ser cuidada por aquele time. E os provedores de soluções, os inovadores, são os responsáveis por implementar e executar a visão.

Ao alavancar o poder da economia aberta de talentos, as empresas podem nutrir a combinação certa de estrategistas e criadores, empreendedores de soluções para impulsionar a inovação e sucesso ao longo do tempo. Uma pesquisa da Gartner descobriu que 82% dos líderes empresariais planejam permitir que os funcionários trabalhem remotamente pelo menos em tempo parcial após a pandemia de COVID-19 (Gartner, 2020).

À medida que os profissionais assumem seus papéis como donos de negócios e os indivíduos celebram e afiam seus talentos únicos, a economia aberta de talentos continuará a promover um ambiente propício à criatividade, à inovação e a uma revolução do ambiente organizacional. De acordo com uma pesquisa do LinkedIn, 87% dos gerentes de contratação afirmam que as habilidades são mais importantes do que os cargos tradicionais (LinkedIn, 2020).

Com base nesses dados, fica evidente que as empresas estão cada vez mais valorizando a diversidade de habilidades e a flexibilidade no ambiente de trabalho, contribuindo para um futuro mais inovador e adaptável.

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