Resolução de conflitos no ambiente corporativo
Uma importante e necessária reflexão sobre como conduzimos os problemas do dia a dia
Uma importante e necessária reflexão sobre como conduzimos os problemas do dia a dia
12 de março de 2024 - 16h29
Conflitos não são confortáveis e, muitas vezes, não são bem vistos no ambiente corporativo. Sempre nos demandam alguma energia emocional. Acredito que não é razoável imaginar um ambiente de trabalho sem qualquer atrito. Eu, particularmente, sempre fui a favor, mas vejo que muitos líderes evitam e buscam colocar determinados temas “embaixo do tapete”. O que fazer diante do inevitável? Nosso papel, como líder, é administrar essa tensão de forma construtiva, identificando os conflitos saudáveis, dos quais saímos melhores do que entramos, daqueles desnecessários, que não nos levam a nenhum lugar.
Aqui no SXSW, tenho dado especial atenção às trilhas de saúde mental e ambiente de trabalho, concebidas para oxigenar o papel da liderança. Tive vários insights sobre a palestra “How Teams Can Skip the Drama and Embrace Healthy Conflict”, de @Amy Gallo. Especialista em ambientes de trabalho e articulista da Harvard Business Review, Gallo nos sinaliza cinco passos para deixar de lado o drama e abraçar os conflitos verdadeiramente saudáveis.
Não há inovação sem que todos tenham voz no processo. O mesmo se aplica à comunicação, que se fortalece quando mais e mais pessoas se engajam. Precisamos encorajar a divergência para sermos verdadeiramente plurais e capazes de crescer a partir de diferentes visões, mesmo que isso, eventualmente, implique em algum conflito saudável. Acredito que tudo é a forma como conduzimos o conflito, mas evitá-lo sempre vai custar mais caro no longo prazo.
E para você, o que vale mais? Ter uma conversa difícil, de forma estruturada e saudável, endereçando a questão, ou postergar o problema esperando que ele se resolva sozinho?
Deixo essa importante reflexão que certamente trará mais leveza para o dia a dia, não somente corporativo, mas também em um âmbito pessoal.
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