Você se dá bem com a rotina?

1 de outubro de 2024 - 15h34

(Crédito: Shutterstock)

Setembro passou e com ele completei dois anos de casa nova. Sem dúvida, um mergulho intenso no mundo da higiene e limpeza. E, quando penso na longevidade corporativa, minha resposta sempre é: rotina consciente. Somos bombardeados de informações e tarefas todos os dias, mas como está o filtro do que quero, devo ou posso cumprir? Gosto de refletir sobre isso dentro de três macro esferas:

1. Suas prioridades são PF ou PJ?

Não quero polemizar falando que o trabalho não deva ser uma das suas prioridades, até porque é uma das minhas por aqui. Mas, o que te mantém vivo além do mundo corporativo? No meu caso, tenho compromissos inegociáveis que envolvem minha saúde e família. Se na sua lista estiver o trabalho, avalie o tempo que se dedica à sua empresa X o que gira em torno dela. Costumo dizer que os convites para compromissos externos (eventos do setor, entrevistas e networking) são prioridade na agenda, já que dedico ao menos 8 horas do dia para atividades da companhia. Acrescente a tudo isso uma dose de inteligência emocional, considerando que nem sempre os seus dias serão igualmente divididos em tudo o que é importante para você. Por vezes, preciso viajar e ficar distante dos meus filhos. Isso não quer dizer que alterei minhas prioridades, mas que priorizei o que precisava ser feito no momento.

2. Você utiliza ferramentas modernas e analógicas ou aposentou a velha-guarda?

Saindo da óbvia IA, retorno para a técnica de produtividade dos 2 minutos, de David Allien, autor do livro “A arte de fazer acontecer”. Ele afirma que, ao nos depararmos com uma tarefa que leve dois minutos ou menos para ser executada, devemos fazê-la imediatamente. Assim, retiramos pendências que podem nos acompanhar durante todo o dia e virar motivo de estresse. Sei que não vamos definir uma campanha de marca em dois minutos. Mas que tal começar decidindo quais reuniões você vai tocar e outras que são responsabilidade do seu time? É um convite de gestão de tempo e uma habilidade de líder que pratica sucessão.

3. Qual o saldo ao final do mês?

Não vale esperar dezembro para traçar metas e oficializar mudanças no dia a dia. Além do self-assessment constante, a atenção ao entorno é fundamental. Colha feedbacks sutis como “e se repetirmos a estratégia que sugeri anteriormente?”. Quando temos a oportunidade de ajustar nossos comportamentos em um curto espaço de tempo, evitamos o efeito bola de neve. Acredito fortemente que acordar às segundas-feiras deva ser um motivo de alegria. Como líderes, temos a responsabilidade não apenas de gerenciar nosso próprio equilíbrio, mas também de ajudar nossa equipe a encontrar o seu. Afinal, já que o sucesso é algo subjetivo, que a nossa busca seja maior pela plenitude!