Un grand organisme créatif

Cannes terminou, mas suas provocações e inquietudes só começaram. Como disse no inicio dessa jornada, volto cheio de inveja. Aquela inveja que move, faz a gente querer sair de onde está e se lançar em algo maior. Sinto que apesar de Inteligência Artificial estar por toda parte, a Inteligência humana ainda venceu. Entre talks, cafés e rosés, as conversas, as visões, comemorações, desapontamentos com gana de “no próximo vai!”, risos, discussões, diferentes pontos de vista, colaborações, nostalgia, futuro, chamado ao presente, o olhar de “você foi tudo nessa aventura”, o abraço do reencontro depois de um ano, o calor das pessoas, a energia quase palpável de um grupo gigantesco de gente que quer realizar, realizar ideias que tenham um impacto escalável e positivo no mundo.

Impossível retratar tudo isso, mas eu tentei com meus “drawnotations”, mapas mentais que faço durante os talks, durante as conversas. Apesar de adorar inovação e novas tecnologias, aqui trago o desenho mais puro, feito a mão, que, ao meu ver, é que o pode chegar mais perto do que é esse festival: un grand organisme créatif.