Audi lança documentário em homenagem a Ayrton Senna
Em parceria com iD/TBWA, Warner Bros.Discovery e Senna Brands, filme revela a história do piloto que trouxe a marca de carros ao Brasil há 30 anos
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Renan Honorato
23 de setembro de 2024 - 16h00
Nesta terça-feira, 24, a Audi dá inicio as estratégias em homenagem à Ayrton Senna, um dos maiores pilotos de automobilismo da história (Crédito: Divulgação)
Após 30 anos desde que a Audi chegou ao Brasil, a marca exibe um documentário em homenagem ao responsável por isso. Em 1994, o memorável piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna, fez o evento de lançamento da Audi no País. Em “O Legado do S”, uma parceria entre Warner Bros.Discovery e Sweet Filmes, esse história é mostrada para uma nova geração de fãs do automobilismo. O minidocumentário ficará disponível a partir desta terça-feira, 24.
O filme aborda a relação do Ayrton Senna com a marca alemã, além da história do S do Senna da pista no autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Segundo o diretor executivo de criação da iD\TBWA, Sthefan Ko, o legado do piloto transcende as 41 vitórias na Fórmula 1, mas envolve a consolidação da Audi, a fundação da Senna Brands e a criação do circuito em São Paulo. “Nós apenas reuníamos esses fatos”, comenta.
Para contar essa história, a marca convidou o jornalista Reginaldo Leme, o ex-piloto Christian Fittipaldi, entre outros personagens relevantes que presenciaram o surgimento desse legado.
Ao longo dos próximos meses, a Audi vai trabalhar as redes sociais e, na televisão, com alguns trechos do documentário. A iD\TBWA é a agência responsável pelas estratégias e execução criativa da Audi desde janeiro de 2023.
Além disso, em parceria com a Bolha, a Audi criou um conjunto de algoritmos para identificar o “S” nas rodovias e estradas brasileiras. Entre os critérios, estavam a distância dos nós da curva, o tamanho do trajeto e o sentido das viradas. De fato, a primeira dessas pistas foi anunciada durante o evento de lançamento do documentário nessa segunda-feira, 23. Um dos trechos de uma rodovia em Santa Catarina atendeu em 88% aos critérios do marca.
Segundo os responsáveis pelo projeto, a ideia é que os fãs do piloto ajudem a marca a encontrar essas pistas irmãs pelo Brasil. “É uma pena que o S do Senna esteja travado em Interlagos e o acesso à pista é muito limitado. São pouquíssimos que podem dirigir ou andar em Interlagos. Queremos convidar os super fãs do Senna, que conhecem suas regiões, a reconhecer essas similaridades. É claro que nenhuma delas vai ser igual ao S original, porque aquela foi criada por alguém muito especial chamado Ayrton Senna”, comenta Gerold Pillekamp, head de marketing da Audi. Segundo ele, essa será uma oportunidade de sair do eixo Rio-São Paulo e atingir outras regiões.
Considerado como uma das freadas mais forte da Fórmula 1, por ter 137 metros, o S faz com que os pilotos saiam dos 300km/h para 90km/h. Esse trecho surgiu como sugestão de Ayrton Senna para o encurtamento da pista, proposto pela federação de automobilismo na época. Senna não queria que o símbolo fosse uma auto-homenagem, mas que honrasse a memória de outro piloto morto em acidente, Chico Landi.
Em companhia de seu irmão, Leonardo Senna, o piloto e seu sócio trouxeram pela Senna Imports os primeiros modelos de Audi para o Brasil. Em novembro de 1993, o acordo entre a vertical de importação de carros de alto padrão com a montadora, que faz parte do Grupo Volkswagen, foi assinado. Porém, antes desse lançamento, a Audi já tinha estudado o mercado emergente de importados no Brasil. Os primeiros modelos chegaram ao Brasil em 1994 em um evento com a participação de Jô Soares.
Anos depois da morte do piloto, em 1º de maio de 1994, a Audi trouxe ao País também seus negócios. Na época, para acompanhar a transição, a empresa criou uma joint venture junto à Senna Brands, que só foi encerrada em 2005, quando a marca assumiu as operações.
Contudo, a relação entre a marca Senna e a Audi nunca foi para os boxes e ambas trabalharam de forma orgânica ao longo dos anos. “Buscamos uma parceria maior e mais forte nessa campanha”, explica Pillekamp sobre a relação com a família Senna. De fato, essa parceria tem data para acabar, ao final de 2025, mas o executivo garante que o destino e o legado de ambas as marcas estão interligadas no Brasil.
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