Oficina deixa grupo In Press e lança rede independente

Caio Fulgêncio
24 de junho de 2025 - 16h56

Atualizado às 17h45

A Oficina Consultoria deixou o grupo In Press após 14 anos de sociedade. Com sede em Brasília (DF) e atuação nacional, a agência especializada em comunicação corporativa adquiriu a totalidade das cotas que pertenciam à holding e passa a operar, a partir desta terça-feira, 24, de forma independente.

Oficina cria a Rede de Reputação e Influência, com 40 empresas (Crédito: Divulgação)

Juntamente com a movimentação, a Oficina também anuncia a chegada de duas novas sócias: Liliane Pinheiro, que já ocupava o cargo de CEO, e Natália Lima, diretora-executiva. As duas trabalharão ao lado de Patricia Marins, fundadora da empresa.

“Tínhamos uma sociedade muito bem-sucedida com o In Press, em que cada parte tinha 50% da Oficina, que nos fez conquistar um reconhecimento de mercado muito importante. Estamos vindo de um crescimento, ganhando maturidade, para, hoje, atuarmos de forma autônoma”, explica Patricia.

Paralelo a isso, de olho na expansão no setor privado, a Oficina lança a Rede de Reputação e Influência, estrutura que, até o momento, conta com participação de 40 agências parceiras espalhadas pelo País. A expectativa é, a partir da movimentação, alcançar um crescimento de 20% nas oportunidades de negócios para os integrantes dessa comunidade.

A rede segue uma lógica baseada na economia na colaboração, informou a agência em comunicado. A modelagem da estrutura foi conduzida com a Linea Consulting e adota o formato de “comunidade as a service”, com governança horizontal. Ela terá o papel de fortalecer a inteligência regional e hiperlocal, fator considerado como essencial na construção de reputações sólidas em ambientes descentralizados.

Integram a rede agências de PR reginais e organizações como Inteligov, Hexa Brasil, XRBR, Forebrain, Ideia Pesquisa, VTracker, Uau Hub e a Fundação Dom Cabral. Entre os serviços, o novo grupo abarca gestão de crise, comunicação institucional, pesquisa eventos, soluções locais e inteligência artificial, com atuação capilarizada.

“Esse é um projeto que estamos maturando há mais de um ano. Desenhamos esse modelo à luz do que é feito no mercado de startups e de tecnologia. Na comunicação, isso é novo. O mercado está indo para o sentido contrário, com fusões e grandes grupos comprando empresas. Nós estamos abrindo essa comunidade para que empresas que não são o nosso core possam agregar valor ao meu cliente”, pontua.