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Aos 50, Embraer mira mar, terra e ciberespaço

Com campanha “Movida a desafios, guiada por sonhos”, criada pela CP+B Brasil, companhia pretende destacar seu olhar para o futuro


19 de agosto de 2019 - 18h41

Campanha conta a história dos garotos Zico e Ozires (crédito: reprodução)

Seis meses após os acionistas da Embraer aprovarem o acordo sobre a venda da divisão comercial da empresa para a Boeing, a companhia brasileira deflagra uma campanha para comemorar seus 50 anos de atuação. A ação global “Movida a desafios, guiada por sonhos”, criada pela agência CP+B Brasil, narra a trajetória da companhia e suas conquistas, ressaltando o papel do seu capital humano e tecnológico na indústria aeronáutica mundial.

A principal peça a ação é um filme, com versão de até 2 minutos (veja abaixo), que procura mostrar como as lições e aprendizados do passado permanecem vivos na cultura da Embraer e a ajudaram a se transformar em um dos principais nomes da indústria aeroespacial global. O vídeo começa na década de 40, no interior do Brasil, quando os então garotos Zico e Ozires passavam horas discutindo detalhes de engenharia de aeronaves num banco de praça ao qual chamavam de “escritório”.

De origem humilde, em um Brasil então predominantemente rural, os garotos apontavam para o céu com o “sonho impossível” de um dia projetarem e construírem aeronaves no País. A história dos meninos, que se tornaram pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), permeia a trajetória da companhia. Ozires Silva liderou a criação do EMB 110 Bandeirante, primeira aeronave da empresa e que resultou na criação da Embraer. A campanha inclui, ainda, peças em mídias programáticas e nas redes sociais da empresa, e anúncios em jornais e revistas.

“Mais do que falar da brilhante jornada da Embraer até aqui, destacamos na campanha o olhar da companhia para o futuro, fazendo um paralelo entre os ensinamentos das gerações passadas e o potencial de nossos novos talentos que, com certeza, alçarão a empresa a voos ainda mais altos, sempre guiados pelo espírito de superação, desafios e inovação”, afirma Luiz Herrison, diretor de comunicação e marketing da Embraer.

De acordo com o executivo, nesta nova fase, após o acordo com a Boeing, a empresa passará a focar ainda mais as áreas de aviação executiva, defesa & segurança, serviços & suporte e inovação disruptiva por meio da Embraer X. “A Embraer já está se preparando para os próximos 50 anos. Além da aviação, vamos fortalecer projetos para espaço, mar, terra e ciberespaço, como sistemas para satélites, radares, navios e segurança digital”, ressalta Herrison.

Um dos projetos de destaque na área de mobilidade aérea urbana da EmbraerX é o eVTOL, veículo elétrico de decolagem e pouso vertical, mais conhecido como carro voador. “Outro bom exemplo é a parceria com a WEG para a produção do avião de tecnologia de propulsão 100% elétrica, que temos um demonstrador em fase de desenvolvimento com primeiro voo previsto para 2020”, conta.

Pelo acordo aprovado pelos acionistas da empresa brasileira em fevereiro, a Boeing deverá pagar US$ 4,2 bilhões por 80% da nova companhia, que se chamará Boeing Brasil-Commercial. A Embraer ficará com os 20% restantes. A expectativa é que, até o fim deste ano, o negócio seja concluído.

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