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Opinião

A receita que dá certo: retail + tecnologia

Investir em inteligência de dados é fundamental para quem atua na área de varejo


13 de dezembro de 2019 - 16h48

(Créditos: Peterhowell/iStock)

Imagine o seguinte cenário: o consumidor entra em uma loja física e já tem toda a sua experiência planejada, com os produtos mais adequados para atender às suas necessidades à mão, e de acordo com o seu estilo. A cena, que até poucos anos atrás parecia distante, torna-se cada vez mais real em um mundo hiperconectado, em que as principais marcas contam com aplicativos capazes de conhecer as preferências de cada pessoa antes mesmo de elas efetuarem qualquer compra. Hoje, a tendência do varejo é ser omnichannel e todos os canais devem ser integrados e atuar em conjunto.

Na China, por exemplo, a empresa de e-commerce Alibaba abriu sua rede de supermercados, Hema, totalmente alinhada com o universo online. Consumidores podem escanear códigos QR para obterem informações sobre os produtos. Via app, também é possível pedir para entregar as compras em casa, assim como efetuar pagamentos.

Nesse contexto, gradativamente, o termo user experience tem extrapolado as barreiras do universo online e ganhado relevância também em pontos de venda físicos. Agora, mais do que nunca, a experiência do cliente deve ser pensada em todas as etapas da venda, desde antes de sua entrada na loja e está cada vez mais customizada.

Aliás, nesse sentido, não cabe mais pensar em consumidor, no sentido mais genérico da palavra. As marcas precisam estar atentas às pessoas e em suas singularidades para atingirem os seus objetivos.

Como fazer isso? A resposta é simples: com uma boa dose de tecnologia e muita análise de dados.

Investir em inteligência de dados é fundamental para quem atua na área de varejo. Apenas assim é possível aferir resultados reais e abandonar achismos.

Ao serem corretamente estudados e interpretados, os dados são essenciais para direcionar estratégias que impactam em todo o processo de vendas. Decisões táticas mais pontuais também são facilitadas quando há esse tipo de informação disponível.

Em um mundo altamente digital, analisar os dados também é uma maneira excelente de identificar tendências e de saber de antemão qual é o perfil de cada consumidor (ou melhor, pessoa). Atualmente, são muitos os que começam a comprar na loja física e concluem na web ou vice-versa. Ter o histórico de compras de todos e já conhecer os seus gostos e interesses ajuda a agilizar o processo e a concluir vendas futuras.

Os números também podem ajudar, e muito, tanto para a apresentação de resultados mais impactantes e concretos quanto para a obtenção de novos insights, que podem afetar todo o planograma de uma loja.

Via dados, aliás, é possível criar datas sazonais e definir a melhor estratégia de mídia para divulgar cada uma delas – o que também tem efeitos diretos no ponto de venda. Quer um exemplo? Tradicionalmente, as vendas de TV despencam após a Copa do Mundo. Para reverter essa situação, uma gigante da tecnologia apostou em uma ação específica para quem não gosta de futebol e ofereceu conteúdo para conquistar esse perfil específico e assim manter os bons resultados depois do campeonato.

Enfim, aliar inteligência de dados e tecnologia já é a realidade do varejo. Marcas atentas a esse potencial estão na frente e isso faz toda a diferença.

**Crédito da imagem no topo: Gonin/iStock

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