Cielo: varejo cai 13,9% em SP na segunda semana de março
Segmento de turismo e transportes teve a pior queda do levantamento: 77,2%
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Salvador Strano
18 de março de 2020 - 6h01
Crescimento das compras online terá como público consumidores criteriosos, que já estavam acostumados a pesquisar online (Crédito: Alex Potemkin/iStock)
O faturamento do varejo brasileiro caiu 6% apenas na segunda semana deste mês em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Cielo obtido pelo Meio & Mensagem. Na cidade de São Paulo, entretanto, o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA), aponta uma queda ainda mais abrupta de 13,9%.
O estudo é realizado com 1,5 milhão de varejistas credenciados à companhia.
Dividido por setores da economia, o documento aponta para uma disrupção no setor de turismo e transporte. A capital paulista observou uma queda de 77,2% na receita líquida do setor. Nacionalmente, entretanto, a retração é mais lenta, chegando a 41%. Já nos segmentos de Farmácias & Drogarias e Hipermercados, o movimento foi oposto. Na capital paulista, o aumento foi de 30,2% e 19,2%, respectivamente.
No setor de turismo, diversas companhias aéreas já remarcaram voos e optaram por flexibilizar políticas de cancelamento. Nesse cenário, companhias de e-commerce como a Amazon, por exemplo, se preparam para um aumento vertiginoso em seus pedidos. A empresa anunciou recentemente a contratação de cem mil novos funcionários, nos Estados Unidos, para atender a essa demanda.
Com a política de distanciamento social, centros comerciais tradicionais buscam formas de se adaptar à baixa demanda. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) recomenda aos seus associados em locais com casos confirmados que funcionem em horário reduzido, do meio dia às 20h.
Parte dos consumidores deixará efetivamente de comprar. Outra, buscará canais online. E para adaptar seu planejamento de negócios à crise, muitas varejistas precisarão entrar nesse novo terreno ainda mais rapidamente do que a revolução digital demandava.Um estudo realizado pela NZN Intelligence apontou o perfil desses consumidores. Segundo a empresa, 88% dos clientes buscam informações dos produtos antes de decidir a compra. A opinião de especialistas surge como protagonista entre os motores de decisão de compra. O setor onde o conteúdo mais importa, entretanto, é o de eletrônicos. E, segundo a empresa, 76,5% dos consumidores preferem comprar essa categoria de produtos no meio online.
NZN Intelligence é uma ferramenta de realização de levantamentos de mercado criada pela NZN, dona de marcas como Baixaki, TecMundo e Mega Curioso.
*Crédito da imagem no topo: Chombosan/iStock
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