Festivais de música se aliam à moda para se conectar ao público
Através de coleções especiais, marcas se unem à música para criar identificação com o público de grandes festivais e explorar as experiências
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Valeria Contado
10 de outubro de 2022 - 7h46
O Rock in Rio e o Coala Festival foram palcos não só para artistas nacionais e internacionais, mas também para um novo formato de negócios e relacionamento que utiliza a moda como veículo principal de conexão. Essa é uma forma que as empresas encontraram para aproveitar seu patrocínio a esses eventos e levar experiências para os consumidores em potencial que estão nesses festivais.
Com o pensamento na conexão que poderia gerar associando a marca ao evento, a C&A foi a primeira empresa de moda a patrocinar a edição 2022 do Rock in Rio. A marca copatrocinou o palco Sunset, e contou com um estande de moda dentro do evento.
A C&A esteve presente nos dois fins de semana levando aos fãs produtos licenciados e looks vendidos exclusivamente durante o período do festival. Segundo a head de marketing da C&A, Mariana de Aguiar Moraes, o objetivo era levar ao público produtos versáteis. “Nosso objetivo era trazer produtos versáteis para os clientes, mas sem deixar a informação de moda de lado. Tudo isso para criar uma peça que traga consigo uma memória afetiva aos momentos vividos”, diz.
Durante o Rock in Rio, o estande da empresa contou com a presença de influenciadores e personalidades e algumas inserções publicitárias destinadas a mostrar a nova coleção ao público. A empresária Bianca Andrade, a Boca Rosa, fez um conteúdo exibido nas redes sociais e no Multishow montando looks com as roupas exclusivas.
O Coala Festival também foi o palco para a criação de uma collab especial, realizada por meio de uma parceria entre estúdio Zebra3dfashion e a Joint Venture AKQA\Coala.lab que criou uma linha de roupas exclusivas para o evento. Essa iniciativa faz parte dos objetivos da empresa em se posicionar como um selo de música e um hub de criação para marcas e artistas.
Para o diretor criativo da AKQA e sócio do Coala Festival, Christiano Vellutini, essa foi a forma que o hub encontrou de se conectar com os brasileiros e fugir de ações de merchandising. “Nos debruçamos na pesquisa desse universo da moda e trabalhamos na concepção junto com nossos parceiros para produzir uma linha que fosse capaz de mudar essa percepção do público do Coala”, diz. Com isso, o Coala conseguiu trabalhar na sua construção de marca e fazer pílulas de divulgação em folhetins e nas redes sociais.
As ativações aconteceram exclusivamente durante o festival, com um estande especial da marca Coala.Supply, contendo peças como camisetas, moletons, chapéu bucket e bolsas, que esgotaram já nos dois primeiros dias.
Com isso, um dos objetivos do Coala foi, também, valorizar a cultura nacional e voltar a exportar a música brasileira. “Queremos que Coala se torne um festival de destino internacional e que o público de fora do Brasil venha para o festival e use com orgulho uma peça de roupa do Coala.Supply em seus respectivos países”, afirma o diretor.
Confira também quando e como será o retorno do festival Tomorrowland em 2023.
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