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Marketing

Foco na experiência: a investida de Catuaba em flagships

Anna Speroni, diretora de marketing da marca, conta em entrevista detalhes dos dois pontos de venda temporários em São Paulo e Belo Horizonte


13 de fevereiro de 2019 - 14h29

Anna Speroni, diretora de marketing da Catuaba Selvagem (Crédito: Divulgação)

O carnaval é um dos momentos mais importantes para a marca Catuaba Selvagem, que integra o portfólio do grupo Arbor. E, de olho nesta força, este ano ela resolveu ir além do patrocínio a blocos em algumas das principais praças da folia no Brasil, como Salvador, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, para poder ampliar sua presença ao montar suas duas primeiras flagships. O Desordem Bar, na Vila Madalena, em São Paulo, vai virar uma Casa Selvagem entre a sexta-feira, 15, e o dia 30 de março. Outro espaço semelhante funcionará na Praça do Encanto, no bairro de Sapucaí, em Belo Horizonte, a partir do dia 22 e até o fim do carnaval. As flagships da marca contam com projeto da agência MAK e terão uma programação que inclui uma série de eventos e shows com DJs. Uma campanha da Peppery nas redes sociais reforçará a iniciativa. Em entrevista ao Meio & Mensagem, Anna Speroni, diretorade marketing da marca, detalha a estratégia por trás da criação das flagships de Catuaba Selvagem.

Meio&Mensagem – O que levou a marca Catuaba Selvagem a investir em duas flagships durante o período do carnaval?
Anna Speroni – A Selvagem cresceu muito, um movimento que começou ligado a hispsters e formadores de opinião do Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Mas nos últimos anos atingiu um público mais mainstream e uma das principais data para a gente é o carnaval, não só em termos de consumo, mas de visibilidade de marca, é uma plataforma importante. Apoiamos centenas de blocos no Brasil inteiro, e não só com patrocínio, mas gerando experiências. Em nosso entendimento, sem experiências reais o digital por si só não se sustenta. A Selvagem é uma marca transversal, consumida por diversos tipos de público, massivamente em momentos coletivos. Com estas flagships reforçamos nosso posicionamento de marca e entregamos experiência. Já crescemos muito em awareness, atingimos um público mainstream, agora é hora de dialogar e fazer as estratégias reais que podem ser potencializadas através do digital.

Como serão estes espaços?
A casa de São Paulo fica no Desordem Bar , na Vila Madalena, que foi todo envelopado e decorado. Teremos atrações em nove datas para gerar experiência com clientes e um público convidado. Já a de Belo Horizonte ocupa um espaço que assumimos no período  do carnaval, na Praça do Encanto, onde desembocam os blocos. Ela terá uma programação mais intensa, apesar do tempo mais curto de funcionamento. A programação será divulgada no Facebook. O posicionamento delas é “Curtir é para todos”, enquanto o slogan que trabalhamos é “Se é Catuaba é selvagem”.

E como será o patrocínio aos blocos? Pode detalhar?
Temos alguns blocos com uma ativação mais massiva e expressiva com influenciadores, em outros entramos com cota de apoio. Não posso citar quais são, neste momento de carnaval competimos muito com a cerveja em termos de consumo, embora sejam categorias distintas. Incomodamos muitos players e não posso abrir minha estratégia.

O carnaval é o período mais importante do ano para vocês?
A Selvagem não se restringe ao carnaval, a marca hoje está presente em eventos e espalhada no Brasil. Temos outras datas importantes, virando o carnaval vem o São João. Temos uma capilaridade grande de eventos de todo tipo, somos uma marca transversal, pegamos do sertanejo ao funk, passando por eventos mais hipsters. Focamos muito em gerar mais experiências que se adequem a cada tipo de público e comunicação digital que dialogue corretamente com cada um deles.

*Crédito da foto no topo: Little Visuals/Pexels

 

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