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Geração Z vê risco à criatividade humana com avanço de IA, diz pesquisa

Estudo global feito pela EY mostra como os jovens estão enxergando a tecnologia em diversas áreas


9 de junho de 2025 - 14h51

Geração Z aponta quais são suas preocupações em relação a inteligência artificial

Geração Z aponta quais são suas preocupações em relação a inteligência artificial (Crédito: ProStockStudio/Shutterstock)

Um estudo global feito pela EY, indica que, para a Geração Z, a redução do aprendizado e da criatividade humana é um dos maiores riscos (43%) causados pela Inteligência Artificial. 

Em sequência estão o aumento do desemprego devido a substituição de empregos (43%) e geração de informações e conteúdos falsos (39%).

Sobre os benefícios da IA, o genZ Report aponta que os três principais são economia de tempo em tarefas repetitivas (58%), análise de grandes quantidades de dados com eficácia (53%) e redução de erros humanos em processos importantes (41%).

Além disso, o estudo também indica que 58% dos entrevistados devem aumentar o uso dessa tecnologia na vida profissional e 51% nas tarefas pessoais.

Em contrapartida, ainda há um desencontro de expectativas entre usufruir desta tecnologia e o estímulo ao uso. 42% disseram que acham que os professores os desencorajariam a usar IA generativa para concluir certas tarefas, enquanto apenas 15% disseram que os empregadores desestimulariam isso.

Entre as principais habilidades, destacam-se criatividade e curiosidade, pensamento crítico, codificação/programação de computadores e escrita, todas empatadas em primeiro lugar, com 16%.

Tipos de usuários

De acordo com a frequência no uso da Inteligência Artificial, o estudo dividiu os entrevistados em três grandes grupos: os superusuários, os usuários variados e os retardatários. 

Foram escolhidas oito atividades, quatro relacionadas à vida pessoal e quatro à vida profissional, e, com base nas respostas, foi possível compreender o perfil de cada grupo. 

Apenas 15% dos entrevistados se encaixaram no grupo de superusuários, os quais usam IA em todas as oito atividades, seja diária, semanal ou mensalmente.

A maioria (61%) são usuários variados, que usam IA em algumas e com uma frequência que depende da ação escolhida.

Por fim, 24% são retardatários, ou seja, usam IA nas tarefas menos de uma vez por mês ou nunca. 

Formas de aprendizado

O estudo também reforça que a forma de aprendizado sobre a Inteligência Artificial acompanha o comportamento da Geração Z no consumo de informações de maneira geral.

Apenas 14% dos entrevistados identificam educadores como fonte de informação sobre IA, bem como programas de treinamento formalizados (14%) e colegas (12%).

Em contrapartida, 55% recorre às mídias sociais para informações e 35% apostam em artigos e notícias.

Além disso, 52% afirma que consome conteúdo sobre IA lendo, assistindo ou ouvindo, às vezes ou frequentemente. 

Em relação ao otimismo sobre o uso da IA, 56% concordam ou concordam fortemente que essas ferramentas os ajudaram a aprender mais rápido, 54% afirmam que a tecnologia melhorou seu desempenho no trabalho, e 44% se dizem otimistas quanto ao impacto da IA em suas carreiras.

Metodologia

Esse estudo ouviu 5218 pessoas em 16 países (Canadá, Estados Unidos, México, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Emirados Árabes, Nigéria, China, África do Sul, Índia, Indonésia, Coréia do Sul e Japão), sendo 47% do sexo masculino, 52% do sexo feminino e 1% não-binário. A idade dos respondentes varia entre 17 e 27 anos.

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