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Olympikus celebra cultura negra em edição especial

Com cores que remetem a bandeiras africanas, modelo integra projeto que envolve também treinos e documentário

i 18 de novembro de 2025 - 8h10

A Olympikus – marca do portfólio da Vulcabras – lançou, nesta segunda-feira, 17, uma edição especial do Corre 4, um dos tênis de corrida centrais do portfólio da marca. O “Corre da Consciência”, como foi denominado a versão do calçado, é parte de uma série de ações relacionadas ao Mês da Consciência Negra, comemorado durante novembro.

Olympikus lança edição especial em comemoração à Consciência Negra (Crédito: Divulgação)

Olympikus lança edição especial em comemoração à Consciência Negra (Crédito: Divulgação)

A estética do modelo foi desenvolvida pela designer Amanda Lobos, com uma paleta em amarelo, verde e vermelho, cores presentes em 13 bandeiras de países africanos. Além disso, no lugar da palavra “corre”, que costuma estampar a linha, o tênis conta com um Adinkra, símbolo gráfico do povo Akan/Ashanti, de Gana, que representa valores, virtudes e sabedoria ancestral.

O produto – comercializado em canais físicos e digitais – faz parte do Rotas da Consciência, projeto que promove ações, parcerias e conteúdos que colocam a comunidade negra em evidência. A iniciativa, segundo a Olympikus, envolveu a cocriação com artistas, historiadores, lideranças negras e comunidades de corredores, como Corre Kilombo, Arte Corre Crew, SBN Running e Corre Preto.

O lançamento de edições especiais é parte da personalidade da Olympikus. No mês passado, por exemplo, a marca lançou versão do tênis em apoio ao Outubro Rosa. Essas decisões parte de uma estratégia de “colocar a comunidade no centro das narrativas”, explica Márcio Callage, CMO da Vulcabras.

“Lançar edições especiais, que trazem propósito e carregam uma causa, é uma maneira de reforçar nosso compromisso com a democratização do esporte. Queremos apoiar iniciativas que ampliem inclusão, representatividade e pertencimento, para que cada vez mais pessoas se sintam parte da corrida e reconheçam seu lugar dentro dela”, ressalta.

Ações da Olympikus

Com os crews de corrida, a Olympikus de corrida lança rotas exclusivas no Strava que cruzam marcos históricos e culturais da presença negra no Brasil. Entre elas estão o Cais do Valongo, no Rio de Janeiro; a Praça Brigadeiro Sampaio, em Porto Alegre; o Pelourinho, em Salvador; e a Praça da Sé, em São Paulo. No aplicativo, o corredor pode acessar as sugestões e, via GPS, podem seguir os percursos simbólicos.

No Dia da Consciência Negra, na quinta-feira, 20, a marca apoia os Treinões da Consciência, promovidos pela Arte Corre Crew, SBN Running e Corre Preto no Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre, respectivamente. Já na capital paulista, ocorrerá a corrida de rua do Corre Kilombo. Juntos, os eventos devem reunir mais de três mil pessoas.

Rotas da Consciência, documentário lançado pela Olympikus

Parte do projeto, documentário Rotas da Consciência será lançado no dia 20 (Crédito: Divulgação)

O Rotas da Consciência também ganha desdobramento nas telas com o documentário homônimo, escrito por Vinícius Neves Mariano e produzido pela Buena Onda, com estreia também no dia 20. O filme teve gravações em quatro capitais e na Serra da Barriga (AL), berço do Quilombo dos Palmares.

Callage conta que projeto completo nasceu da vontade de ir além de um produto, com o foco de criar um movimento que tivesse impacto real dentro da comunidade. Para isso, ao longo dos anos, coletivos, atletas e corredores negros foram ouvidos sobre vivências, desafios e potências. A marca, então, percebeu espaço e necessidade de dar visibilidade às narrativas.

“Não se trata de abrir um debate no sentido tradicional, mas de criar pontes, valorizar histórias e reconhecer que a corrida também um território de cultura, ancestralidade e pertencimento. Ao lançar o primeiro tênis de corrida do País dedicado à celebração da cultura negra, e ao construir rotas cocriadas com crews e referências da comunidade, reforçamos que representatividade importa e precisa ser vista, sentida e ocupada”, acrescenta.