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Opinião

Manifesto da Meta Mobilidade

A proliferação dos mundos virtuais dos games, a difusão do consumo de podcasts e as crescentes interações no metaverso transformam o conceito de mobilidade numa dimensão phygital


11 de abril de 2022 - 18h05

A proliferação das crescentes interações no metaverso transformam o conceito de mobilidade numa dimensão phygital, uma Meta Mobilidade. Crédito: Shutterstock

O mobile marketing deixou de ser, faz tempo, apenas enviar um banner em um telefone, assim como também deixou de ser apenas mandar o mesmo banner através de uma tecnologia de geolocalização permitindo trabalharmos o conceito de mobilidade física. 

Como sabemos, o mobile engoliu marketing digital, se transformando no nosso principal meio de contato e interação com o mundo ao nosso redor e, ao mesmo tempo, em termos publicitários, o núcleo tecnológico principal a partir do qual podemos mensurar, segmentar e personalizar todas as fases da nossa jornada diária, sendo desde sempre cookieless no DNA, ou melhor no SDK (software development kit), o coração tecnológico da segmentação nativa mobile e que há muito tempo nos deu a oportunidade de emancipar-nos da dependência dos “dead tech walking” cookies de terceiros. 

O mobile é hoje o device que nos permite passar do conceito de online-to-offline para o online + offline, quebrou barreiras antes impossíveis de transpor e nos permitiu, mais que qualquer outro meio da história, unificar os dois mundos em um só, onde a passagem de uma dimensão on a uma off é continua, reciproca e fluida. Dentro dessa visão híbrida, o mobile evoluiu e inovou nossa maneira de ser digitais, e o conceito de mobilidade evoluiu com ele.  

A nossa jornada não é mais feita apenas de etapas físicas, mas cada vez mais ruma a novos momentos totalmente virtuais. A proliferação dos mundos virtuais dos games, a difusão do consumo de podcasts e as crescentes interações no metaverso transformam o conceito de mobilidade numa dimensão phygital, uma Meta Mobilidade.  

Os últimos anos aceleraram impressionantemente essa tendência. Os momentos de contato com as marcas e os lugares de conversão não são apenas baseados na proximidade física, mas na proximidade com a solução certa, no momento e no lugar certos. A solução para ser eficaz no mundo atual não é somente uma questão de geo-localização, e sim de meta-localização. Precisamos estar onde está a atenção do usuário, onde se evidencia com clareza a necessidade dele e chegar tempestivamente com a solução otimizada para isso. Acompanhar o usuário é seguir por um caminho corrido e irregular, como uma montanha russa. 

Quem quer fazer a própria missão da Inovação Always On, precisa pensar em novas tecnologias de retargeting multi-channel que, usando a potência tecnológica do marketing mobile, permitam acompanhar nosso usuário nas várias etapas phygital do novo dia a dia que estamos aprendendo a conhecer, a viver e a usufruir.  

Na nova realidade corporativa em home office, qual o lugar do trabalho e qual a nossa casa? No momento que escuto meu podcast favorito onde meu “eu consumidor” esta? Fisicamente no trem ou “nas nuvens digitais”? Quando estou em casa confortavelmente sentado no meu sofá, e entro no mundo virtual de um game, estou at home ou out of home? A resposta certa a essas perguntas não existe sem adotar uma visão híbrida da realidade e com ela um conceito de mobilidade inovado e inovador. 

A nova forma de ser (usado como verbo) humano vira nosso primeiro motor imóvel, que pode mover sem ser movido (me perdoe Immanuel Kant a adaptação filosófica), e a Meta Mobilidade é nosso Deus ex machina, a solução que por meio da ubiquidade e do potencial sinérgico do mobile pode trazer com a justa estratégia de retargeting, mensurabilidade, atribuição e conversão para os mais diferentes canais midiáticos e momentos do nosso cotidiano, desde o OOH ao In Game Advertising, passando pelo Áudio Digital até a Connected TV. Da pequena tela a multitela se passa então pelo conceito de Meta Mobilidade, acompanhando a nova jornada híbrida de um usuário cada vez mais multicanal. 

Este novo cenário abre muitas oportunidades, novos storytelling, novas formas de entender, engajar e fidelizar o usuário, é uma perspectiva fascinante e precisamos estar prontos para aproveitar ao máximo tudo que de bom que essa nova realidade vai trazer. 

Vocês estão prontos para percorrer a trilha da montanha russa? 

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