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Opinião

Retorno ao essencial: Marketing além do desempenho

A abordagem centrada no cliente é fundamental para manter a competitividade nesse cenário


29 de abril de 2024 - 19h09

Durante o Web Summit Rio, uma reflexão ecoou nas trilhas de marketing: a necessidade de retorno ao básico. As empresas precisarão realmente conhecer o seu consumidor para entregar o que eles realmente querem. Mas, o que seria esse “básico” em meio à constante sobrecarga de canais e mudanças de comportamento?

Estamos afogados em uma abundância de plataformas, serviços e ferramentas, tudo em busca de resultados notáveis. Diante disso, voltar ao básico significa, essencialmente, abordar o emocional. É colocar o cliente no centro das estratégias, adotando um marketing humanizado que trabalha as emoções com segurança, gerando confiança e engajamento. Esse enfoque não se limita ao B2C: no universo do B2B, o fator emocional também desempenha um papel significativo.

Ao abordar o emocional, nosso objetivo é claro: gerar confiança. Trata-se de um sentimento crucial nas tomadas de decisões, moldando o comportamento dos consumidores e fortalecendo os laços entre marca e cliente. Então, uma vez que retornamos ao básico, surge a necessidade de auxiliar os clientes a navegar nesse vasto universo, otimizando suas emoções e interações através de experiências de marca impactantes.

Os debates no Web Summit Rio apontaram para o aprimoramento do CRM das empresas, com o suporte da inteligência artificial (IA) — que desempenha um papel central ao coletar, organizar e gerar entendimento sobre os dados dos clientes. Ela possibilita criar narrativas altamente personalizadas, analisando comportamentos e preferências e facilitando a conexão em um nível pessoal.

A abordagem centrada no cliente é fundamental para manter a competitividade nesse cenário. Há quem veja a integração de dados oriundos de cadastros, programas de fidelidade e canais digitais como um caminho para a personalização das entregas. Mas ela vai muito além: ela permite antecipar as necessidades dos consumidores e moldar a atuação das empresas com insights preditivos.

O domínio da arte da análise de dados é, portanto, um caminho para a humanização — e para o retorno ao essencial. Com isso, as marcas podem responder às tendências e, mais do que isso, definir novos padrões de excelência e inovação no atendimento aos clientes. Surge então uma jornada de redescoberta para uma comunicação mais autêntica e impactante, impulsionando resultados duradouros e conexões significativas.

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