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Opinião

TV Brasis na sua programação

A televisão ainda é um reflexo da diversidade brasileira e ela pode ser estratégica para construir comunicação de sucesso fora das bolhas


4 de julho de 2019 - 11h16

(Crédito: Pixabay)

Oxe! Venha cá! Meu, quem disse que a Televisão acabou ou irá acabar? Que bobeira foi essa, brother? Deixe disso, viu. Nuh, esse trem acaba não.

Se entendermos e assumirmos que vivemos num país chamado Brasis, certamente essa dúvida ou especulação não deveria fazer parte das conversas atuais. Muito se fala sobre novos meios, novas plataformas digitais e um novo mundo. Novo para quem? Para nós que acompanhamos a evolução dos meios de comunicação e o crescimento exponencial do meio digital? Independente da década ou geração, marcas fortes, com propósitos claros, buscaram adaptações e se mantêm na vida dos brasileiros. Nós mesmos, estamos em formato beta nos construindo dia após dia.

De um lado observo o meio TV se adaptando de acordo com o que as pessoas estão dispostas a consumir. A regra do jogo é simples: deixemos de buscar o que os meios fazem na vida das pessoas e saibamos aproveitar para entender e colocar em prática o que as pessoas fazem com os meios de comunicação.

Do Oiapoque ao Chuí fazemos parte de um país com mais de 210 milhões de brasileirxs, e estamos errados em querer pegar um comportamento de uma parcela mínima e extrapolar para o todo. Quem do seu lado ou convívio, com a mesma faixa etária ou classe social, tem o mesmo comportamento? A sua jornada é diferente do outro. Cada um possui seu repertório, mesmo uma família que vive sobre o mesmo teto. Sim, podemos fazer parte do mesmo ciclo, mas você é diferente de mim, do seu vizinho, do seu amigo, do seu colega e ao longo do dia, consigo mesmo.

Acredito que chegou o momento de não buscarmos novas métricas. Não seria o momento em resgatar o discurso da importância da TV e construir a prática da busca do ROI? Afinal, sempre foi assim: o investimento precisa estar atrelado ao retorno – vendas.

Continuamos sendo um país rico, médio e pobre sendo que para cada perfil existem os níveis, por exemplo: rico alto, rico médio ou rico pobre? Se somos um país que em sua maioria não está no nível alto dos perfis, me alivio em saber: a TV continua tendo sua supremacia. Bora pensar estrategicamente e não se envolver com a bolha ou bolhas criadas, às vezes, por nós mesmos. Sejamos inteligentes e sábios em continuar a prática de planos de sucesso. É a era da TV Brasis.

*Crédito da foto no topo: Reprodução

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