Cannes está falando de IA, eu também; mas a minha é outra
Em Cannes, entre códigos e conexões, é o sentir que faz a diferença
Cannes está falando de IA, eu também; mas a minha é outra
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18 de junho de 2025 - 12h14
Em (quase) todos os cantos de Cannes (e do mundo), o assunto é o mesmo: IA.
Palestras, cases e painéis tentando entender, ou prever, os impactos da inteligência artificial no mundo e, por consequência, na publicidade. E sim, é impossível ignorar o poder transformador da tecnologia.
Mas, depois de acompanhar algumas das conversas mais marcantes do festival dos primeiros dias, reforço a convicção de que a verdadeira revolução da nossa indústria não está apenas no código da programação, mas no poder da conexão.
A IA que eu acredito ser o futuro da criatividade e da comunicação não é a Inteligência Artificial. É a Intuição Afetiva.
Não é a IA que calcula, é a que sente. Não é a que responde com dados, é a que se conecta com alma. É a que transforma um bom insight humano em uma ideia criativa poderosa que toca e permanece.
Como disse Tor Myhren, da Apple, “o cérebro e o coração precisam trabalhar juntos”. E Marc Pritchard, da P&G, reforçou: “o coração e a alma de uma marca vêm do coração e da alma das pessoas”. É só assim que, como lembrou Marcel Marcondes, da AB InBev, acontece o shift real: do “eu vi isso” para o “eu nunca vou me esquecer disso”.
Essa é a IA que sempre moverá a publicidade que importa, a que não pode ser programada, mas pode ser sentida, a que não automatiza a emoção, mas potencializa a empatia.
A frase de Maya Angelou — “as pessoas vão esquecer o que você disse, vão esquecer o que você fez, mas nunca vão esquecer como as fez sentir” é um mantra que carrego comigo.
Porque, no fim, fazer sentir é o que move as grandes marcas que ocupam um lugar especial na vida de qualquer pessoa.
E para você, qual IA tem guiado sua criatividade? A que calcula ou a que sente?
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