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Opinião

O grande desafio

Planejar 2021 em meio a tantas incertezas será uma missão quase impossível — mas você está bem acompanhado


21 de setembro de 2020 - 13h22

Maximídia 2019 (Crédito: Denise Tadei)

Conforme avançamos rumo ao quarto trimestre, nos deparamos com aquele que se apresenta como um dos maiores desafios deste ano desafiador por natureza: o planejamento de 2021.

Normalmente, a tarefa exige uma projeção do desempenho da companhia, em termos de faturamento, investimentos e custos, dentro de uma variação de cenários e ambientes de negócios estimados para o exercício seguinte, tanto para o mercado no qual se está inserido quanto para o País, em geral. É preciso levar em conta, literalmente, uma infinidade de indicadores, tão díspares quanto importantes, desde o nível de confiança das pessoas para efetuarem seus desembolsos até o ritmo da economia global.

Agora, adicione a essa receita já complexa os ingredientes que a pandemia jogou na panela. Alguns já eram familiares, ainda que servidos desta vez em variantes mais intensas: novos hábitos, concorrentes inesperados, um ajuste na régua para a relação entre custo e benefício. Outros tiveram suas porções aumentadas, como a demanda por produtos e serviços digitais.

O diacho é que, enquanto se experimenta para achar as doses certas que consagrem a harmonia, há um fator capaz de influenciar o comportamento de cada uma dessas variáveis, que permanece muito suscetível a mudanças bruscas, como uma chama instável que se recusa a manter um padrão de temperatura — leia-se, o prazo com que uma vacina estará disponível.

Até a semana passada, já eram mais de 160 tipos em testes, das quais seis já estão na última fase de desenvolvimento antes de serem consideradas seguras e liberadas para o uso na população. A questão, na prática, envolve porcentagem de eficiência e capacidade de ser oferecida em massa. No momento, a aposta é que isso deva acontecer em algum momento no primeiro semestre do ano que vem. Os mais otimistas asseguram que até março: em artigo publicado pela Folha de S.Paulo na sexta-feira 18, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, reforçou o tom positivo colocando janeiro de 2021 como uma possibilidade real para o início da imunização da população no Brasil.

Mas as lições da própria pandemia lembram os riscos de contar com os ovos antes da galinha. Então, respire fundo, porque você não está sozinho nessa missão: planejar 2021 em meio a tamanhas incertezas e volatilidade colocará à prova, nas próximas semanas, profissionais de diferentes áreas e setores, com a agravante de estarmos todos em modo acelerado, seja ainda correndo atrás do resultado de 2020, seja procurando dar conta da demanda, uma vez que muitos projetos adiados por conta da pandemia começam a ser retomados ao mesmo tempo.

Embora ninguém tenha a fórmula pronta, essa mesma busca envolve experts como o presidente global de business intelligence do Group M, Brian Wieser, que entre 2011 e 2018 teve como ofício fazer análises e recomendações da indústria de mídia e publicidade para investidores — um trabalho pelo qual ganhou a alcunha de “economista-chefe de facto da Madison Avenue”, devido a sua reputação e ao poder de influência sobre o mercado. Ou Jay Pattisall, analista global da Forrester para agências de publicidade, que tem se dedicado a entender como o uso da inteligência artificial irá gerar uma força de trabalho combinada entre máquinas e humanos, solucionando a equação entre tecnologia e criatividade e mudando por completo as estruturas de marketing e as habilidades exigidas dos profissionais da área.

Também estão na mesma jornada os CEOs de Alpargatas, Deloitte, Gol, Mastercard e TIM e de oito das maiores agências do País, assim como os líderes de marketing e marca de Ambev, Elo, Kroton, McDonalds, Natura, Nestlé, Santander, Unilever e Vivo.

Esses, assim como Brian Wieser e Jay Pattisall, têm mais um compromisso em comum.

Todos compartilharão seus insights, experiências e pontos de vista com a audiência do Maximídia, entre os dias 28 de setembro e 1 de outubro, que terá transmissão online e exclusiva para os inscritos no evento — você, caro assinante, tem direito a um ingresso.

Planejar 2021 será uma experiência única, mas não precisa ser isolada. Saber como profissionais desse calibre estão se preparando pode fazer a diferença.

*Crédito da foto no topo: iStock

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