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Opinião

A publicidade mobile e o entretenimento

No áudio e game, anunciantes podem se apropriar e conversar com seus consumidores de uma maneira leve e divertida


16 de março de 2021 - 19h40

Já parou para pensar que tanto o áudio digital quanto os jogos para celular estão em ambientes imersivos e promovem exatamente o que a publicidade e os anunciantes buscam, o entretenimento? Ok, Tigre, mas por que estamos falando nisso? Porque essa é uma enorme vantagem que está à disposição do mercado.

Cada vez mais, as marcas se preocupam com o conteúdo que estará atrelado a sua imagem, ou seja, buscam ambientes brand safety: adequados e de baixo risco. Na verdade, muito mais do que brand safety, elas querem ambientes ideais para atrelar sua imagem, ou seja, desejam o chamado brand suitability.

A diferença entre esses dois termos pode parecer sutil, mas são essenciais para o ecossistema da publicidade como um todo. Criado em 2017, o primeiro se refere às práticas adotadas pelo mercado para evitar veiculação em espaços de temas considerados “sensíveis”, de conteúdos “inseguros”, “indesejados” ou de práticas criminosas.

O brand safety se apoia fortemente no bloqueio de sites (urls) ou canais específicos que são mapeados e bloqueados por ter seu conteúdo marcado como impróprio seja ele de pornografia, pirataria ou fake news mas também por meio de palavras específicas como “morte” ou “armas” por exemplo, é o tradicional “blocklist”. Mas da mesma forma que usamos as palavras para bloqueio, muitas campanhas se utilizam de palavras para segmentar a sua campanha tentando atrelar-se ao contexto como a palavra “viagem” para uma empresa de turismo, mas que algumas vezes pode ter o efeito contrário se estiver dentro de uma matéria tipo “turista em viagem é assaltado”. Ou seja, não podemos utilizar soluções padrão para um mundo em constante mudança e é aí que entra o brand suitability.

No mundo em que vivemos, o entretenimento em ambiente seguro se mostra ainda mais potente para as marcas trabalharem com menos riscos de serem atreladas a conteúdos passíveis de variação ou até mesmo incontroláveis.
Mas não se trata mais de apenas expor a marca em um ambiente “ilegal” e sim de exibir a campanha em locais que sejam ideias para a empresa e para o conteúdo compartilhado. E é isso que o brand suitability faz, ele envolve o contexto e a relevância do espaço de veiculação, identificando o que funciona melhor para cada marca e seus consumidores.

Quando uma pessoa tira um tempinho para jogar no celular ou ouvir música, ela está buscando uma pausa, um respiro, uma descontração e esse momento em conjuntura com o ambiente imersivo e controlado, é propício para receber anúncios e transmitir mensagens com leveza.

E aí eu vou te lembrar de um detalhe importante: tanto o áudio quanto o mobile game são consumidos, principalmente, em smartphones e celulares. E por que isso é outra vantagem? Bom, de acordo com o IAB EUA, a publicidade digital vem crescendo ano a ano e o que impulsiona isso é o smartphone. No histórico americano, a publicidade em desktop se manteve estável ao longo dos últimos anos e o mobile cresceu, e ainda continua crescendo quase que exponencialmente. Claro que isso reflete no Brasil.

Atualmente, 99% das pessoas acessam a internet via mobile. Para muitos, o celular é a única forma de acesso à rede. Comprar um smartphone é bem mais acessível do que um computador, o que faz com que esse ambiente seja propício para falar com todos os internautas, de todas as classes sociais. Além disso, 89% do consumo dentro do celular é feito por meio de aplicativos, bem mais do que em site mobile. Outra vantagem para aqueles que anunciam em plataformas de audio on demand ou de jogos para celular.

Vai me dizer que tudo isso não é positivo para um anunciante? A publicidade dentro do mobile é uma ótima oportunidade para que marcas se comuniquem com seu target. O áudio e o game proporcionam momentos de lazer e entretenimento, onde os anunciantes podem se apropriar e conversar com seus consumidores de uma maneira leve e divertida, sem a tensão cotidiana.

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