Cafés seguem em alta diversificando o paladar
Pandemia, inicialmente, trouxe incremento às vendas domésticas de café e marcas exploram tendência da sofisticação do consumo no lar
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Roseani Rocha
28 de maio de 2020 - 5h56
Cafés especiais cresceram mais de 20% no varejo nos últimos anos (Crédito: Alffoto/iStock)
Tomar um cafezinho é um hábito cultural dos brasileiros, o que nos coloca como maior produtor global de café arábica e vice-líder mundial em consumo — atrás dos Estados Unidos, a quem havia previsão de nos equipararmos em 2021. Se o fechamento do comércio não essencial, durante a pandemia, tem privado muita gente de desfrutar da bebida em cafeterias, houve no mês de março um aumento de 35% na demanda doméstica, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
No mês seguinte, a corrida a super e hipermercados acalmou e os números voltaram ao patamar normal. Já segundo dados da Euromonitor, de 2014 a 2019, o mercado brasileiro de café saiu de um volume de um bilhão para 1,18 bilhão de tonelada (crescimento de 18%). Em valor, evoluiu de R$ 14 bilhões para R$ 26,3 bilhões, alta de 79,6%. Uma das tendências é a valorização da cadeia produtiva e a chegada às gôndolas de cafés especiais, que têm maior valor agregado. Dados da Associação Brasileira de Cafés de Especialidade (BSCA, sigla em inglês) apontam crescimento superior a 20% nos últimos anos e movimentação de R$ 1,7 bilhão no varejo.
Atenta a este movimento e disposta a liderá-lo, em 2019, a Nestlé, com Nescafé, trouxe ao mercado 12 produtos das linhas Gold e Origens do Brasil, que exaltam, em sua comunicação, a cargo da DPZ&T, o terroir brasileiro e o trabalho de profissionais como baristas e — desde o campo — dos mestres de torra. O momento também marcou o ingresso da marca em café torrado e moído. Rachel Müller, vice-presidente de cafés da Nestlé Brasil, exalta o papel emocional que a bebida e os pequenos rituais que a envolvem têm num momento em que as pessoas estão tendo de passar mais tempo em casa.
A íntegra desta reportagem está publicada na edição semanal de Meio & Mensagem, que até o fim de junho pode ser acessada gratuitamente pela plataforma Acervo, onde é possível consultar ainda todas as edições anteriores que circularam nos 42 anos de história da publicação. Também está aberto a todo o público, gratuitamente, o acesso à versão digital das edições semanais de Meio & Mensagem, no aplicativo para tablets, disponível nos aparelhos com sistema iOS e Android.
Crédito da imagem do alto: divulgação
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