Globo oferecerá 6 cotas da F1 no total de R$ 750 milhões
Patrocínios nacionais têm abrangência na TV aberta, paga e no ambiente digital

Globo prepara venda de direitos de transmissão da Fórmula 1 após retorno da competição para a sua grade (Jay Hirano/Shutterstock)
A Globo pode faturar mais de R$ 750 milhões com a venda de patrocínios para a transmissão de Fórmula 1 ao se considerar o valor cheio das cotas, sem os descontos.
Segundo dados aos quais a reportagem de Meio e Mensagem teve acesso, a empresa de mídia oferecerá seis cotas nacionais, cada uma no valor de R$ 125.040.987,50, sob a ressalva que esse é o valor líquido, sem considerar eventuais descontos, comuns nesse tipo de transação.
Com isso, os anunciantes que adquirem o pacote terão abrangência em diversas frentes de transmissão.
Portanto, conforme a tabela, contabilizam-se as transmissões na TV aberta (R$ 100.075.162,50) e TV paga (R$ 11.054.927,50), além de ações com a audiência agregada (R$ 1.824.246,98), digital (R$ 11.250.000) e ViU (R$ 836.650).
Fórmula 1 de volta à Globo
O ano de 2026 marca o retorno da principal competição do automobilismo à grade da Globo.
A confirmação aconteceu em julho deste ano, após a Liberty Media, empresa que negocia os direitos, desistir da negociação no ano passado.
O acordo é válido até 2028 e encerra a parceria entre Fórmula 1 e Band, que começou em 2021 e vigora até o final deste ano.
Assim, a Globo transmitirá 15 Grandes Prêmios na TV aberta e todos os 24 GPs na TV paga.
40 anos
Desde o ano passado, a Globo tentava retomar a transmissão da F1, competição que esteve em sua grade por 40 anos.
A Band, porém, conseguiu renegociar os pagamentos com a Liberty Media e garantiu as transmissões até o fim do contrato, que termina em novembro deste ano.
A F1 é um produto estratégico para a mídia nacional, sobretudo pela aceitação comercial.
Na temporada deste ano, as transmissões da Band tiveram patrocínio máster de McDonald’s e Santander, enquanto Ambipar, Claro, Heineken e BandBet completaram o time de cotistas nacionais. Motorola e Grand Construtora foram os cotistas regionais.