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Opinião

Live marketing ou out-of-home? Que tal os dois?

Junção das duas coisas é um dos pilares de crescimento do OOH este ano, possibilitando expansão para novos mercados e segmentos de atuação


16 de maio de 2025 - 14h00

O OOH é o segundo canal de mídia com maior penetração no Brasil (89%, incluindo na conta o digital OOH), com faturamento estimado em R$ 3 bilhões em 2024 e crescimento constante ao longo da última década.

O crescimento em 2025 deve vir de algumas macro tendências: adoção de tecnologias avançadas (como inteligência artificial, por exemplo), estratégias baseadas em dados e expansão de operações para novos mercados e segmentos de atuação.

É nesse terceiro ponto que entra a união do OOH com o live marketing, um setor que vem registrando crescimento expressivo desde o fim da pandemia – bateu o marco dos R$ 100 bilhões em faturamento em 2023.

Somando os investimentos em eventos, ativações e ações de brand experience, o setor alcançou faturamento de R$ 110 bilhões em 2024, de acordo com o 13º Anuário Brasileiro de Live Marketing. Aí você me pergunta: e daí?

Acontece que live marketing e OOH têm muito a ganhar um com o outro. Imagine a inauguração de uma loja, ou uma ação de sampling, ou qualquer outra ativação que não tenha um plano de divulgação adequado. Se não flopar, com certeza vai atrair muito menos público do que poderia.

O live marketing permite essa experiência ao vivo entre consumidor, marca, produto, ativação, experimentação. E um bom plano de mídia o OOH, escolhendo os pontos mais adequados de divulgação, ajuda a atrair uma audiência que, sem essa publicidade, não teria como saber que uma coisa tão bacana vai acontecer ali pertinho.

O “ali pertinho” não é força de expressão: a geolocalização é um dos pontos-chave desse tipo de ação casada. Quanto mais bem localizada for a divulgação, melhor. E funciona melhor ainda em cidades menores, fora dos grandes centros urbanos (onde o ruído e a disputa pela atenção do público na rua é maior).

Isso sem contar a questão do custo: ações em grandes mercados custam mais caro que em cidades menores. Essas regiões do interior podem funcionar como um grande laboratório para a fusão dessas duas disciplinas.

Nessas praças, o potencial de atratividade é grande, visto que a disputa pela atenção do público costuma ser menor. E não só o risco financeiro é menor como também são oportunidades viáveis para anunciantes com menos verba para investir.

Essas ações permitem que a gente aprenda o que dá certo, o que dá errado, o que agrada mais ou gera mais engajamento, trazendo aprendizados para, eventualmente, aplicar isso em uma grande cidade, onde os custos e os riscos são mais elevados.

Mas nem tudo são flores: pode ser bem complicado coordenar as ações de live marketing e de OOH, que costumam ser planejadas e executadas por fornecedores diferentes. Players que consigam integrar as duas coisas em um só lugar vão abrir novas oportunidade de negócios para si e mais eficiência, com melhores resultados, para os clientes.

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