Até a próxima, SXSW
Encerro minha participação no evento com a consciência renovada da necessidade do conceito de “estar presente” e da inovação seguirem lado a lado para uma educação mais eficaz e empática
Encerro minha participação no evento com a consciência renovada da necessidade do conceito de “estar presente” e da inovação seguirem lado a lado para uma educação mais eficaz e empática
15 de março de 2024 - 17h15
Mergulhando no turbilhão de inovações e reflexões humanas do SXSW 2024, vejo uma jornada marcada tanto pela expansão tecnológica quanto pelo compromisso com o desenvolvimento pessoal. Quando fiz o curso de inovação exponencial na Singularity University, Peter Diamandis seguiu a mesma linha de raciocínio que Ian Beacraft, CEO da Signal and Chiper: o crescimento exponencial da tecnológica, vislumbra um futuro, onde até 2050, poderemos vivenciar o equivalente a um século de progresso em apenas cinco anos. Esse crescimento exponencial não só reflete a evolução tecnológica, mas também uma transformação abrangente em todos os aspectos da vida.
Nesse contexto, percebo o valor imensurável do “estar presente”, um tema recorrente que emergiu em diversas sessões do evento e que ecoa no curso de mindfulness que estou cursando. Esta prática se revela essencial para manter o equilíbrio e a humanidade enquanto navegamos por um mar de avanços digitais. Afinal, ser presente é mais do que uma técnica, é um modo de vida que fomenta a reflexão e a conexão autêntica em meio ao ritmo frenético da inovação.
Refletindo sobre minhas experiências no SXSW 2024, vejo a interseção de dois universos pelos quais sou apaixonadamente responsável: inovação e educação. A previsão de Beacraft não é apenas sobre avanços tecnológicos, mas sobre uma mudança holística em como vivemos e aprendemos.
Além disso, todas os painéis sobre cultura e tecnologia que participei durante o evento, enfatizaram a necessidade da curiosidade e de fazer as perguntas certas no momento presente, olhando a tecnologia como um instrumento para ação e criação. Embora ferramentas como o ChatGPT representem uma onda de inovação disruptiva, é o envolvimento humano que ainda molda a aplicação e o impacto da Inteligência Artificial em nossas vidas.
E essas tecnologias prometem reformular não apenas como trabalhamos, mas também como aprendemos, se tornando catalisadoras das novas metodologias de ensino, promovendo a inovação na sala de aula e permitindo que educadores e alunos experimentem a busca pelo conhecimento de maneiras antes inimagináveis.
Encerro minha participação no evento com a consciência renovada da necessidade do conceito de “estar presente” e da inovação seguirem lado a lado para uma educação mais eficaz e empática. Afinal, comprometer-se com a atenção plena é aceitar que embora não possamos controlar o ritmo da inovação, podemos escolher como nos envolvemos e respondemos a ela em um mundo em constante transformação.
Como educadores e líderes, somos chamados a co-criar um futuro que valorize tanto a tecnologia quanto a experiência humana compartilhada, preparando os alunos não apenas para um mercado de trabalho em evolução, mas também para serem cidadãos conscientes e presentes em um mundo interconectado.
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