Red Bull trará RB Leipzig para jogar no Brasil

Valeria Contado
19 de maio de 2025 - 14h20

Com organização da Red Bull, RB Liepzig enfrentará o Santos em Bragança Paulista (Crédito: Divulgação / RB Liepzig)

O Red Bull trará o RB Leipzig para jogar no Brasil. A iniciativa faz parte de uma ação em conjunto entre o departamento de bebidas com o Red Bull Bragantino, clube que, assim como a equipe alemã, faz parte do casting da marca.

O time que disputa a Bundesliga enfrentará o Santos, na expectativa da volta Neymar aos gramados, na próxima quarta-feira, 28, durante uma turnê que acontece na América do Sul batizada de Tamo Junto Brasil Tour. Jogo acontece semanas depois de a SP Turis confirmar o interesse em trazer um jogo do Barcelona para São Paulo nos próximos anos. 

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A partida já foi anunciada pelo alvinegro praiano, e contará com a transmissão da Globo, em seu canal por assinatura, SporTV. Para a equipe paulista, esse é mais um passo para a internacionalização de sua marca, como explicou em uma publicação em seu site.

Já para a Red Bull é mais uma forma de reforçar a sua marca no esporte, além de impulsionar a conexão entre os seus clubes de diversas partes do mundo e trazer um awareness para as ações que a empresa de bebidas tem feito junto ao Bragantino.

“Mostra como queremos chegar no tamanho do Leipzig, que virou uma referência na Alemanha. Essa ação demonstra a capacidade de mobilização e execução do nosso time”, avalia André Rocha, CEO do Red Bull Bragantino.

Durante sua passagem pelo Brasil, a previsão é de que os atletas do Liepzig participem de iniciativas em Bragança Paulista, cidade que receberá o amistoso, como visita a colégios, ações com a marca de bebidas e atendimento à imprensa.

Estádio Cícero de Souza Marques

O local que receberá a partida entre Santos e RB Leipzig será o Estádio Cícero de Souza Marques, a casa do Bragantino pelos próximos quatro anos, enquanto o Nabi Abi Chedid passa por uma reforma.

A arena, que pertence à prefeitura de Bragança, recebeu um investimento superior a R$22 milhões por parte do clube em reformas, visando ficar dentro dos parâmetros da Conmebol, podendo receber jogos das competições continentais, e da Federação Internacional de Futebol Associação (Fifa).

Agora, o local tem a capacidade para cerca de 20 mil torcedores, mesmo que ainda não tenha a sua totalidade liberada, e uma área com mais de 30 camarotes para receber as marcas parceiras do clube, sejam globais ou locais.

Além do jogo entre Santos e Leipzig, o Cícero de Souza Marques também receberá o confronto entre a seleção brasileira feminina contra o Japão para um amistoso chancelado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) no próximo dia 2. “Quando tem um jogo aqui, as pessoas aproveitam as experiências, entendem o nosso trabalho e o que estamos trazendo para a cidade. Estamos começando a colher os frutos do nosso crescimento”, avalia Rocha.

Com isso, o RB Bragantino também prevê que a reforma do estádio seja um legado para a cidade de Bragança, que terá uma arena pronta para receber eventos e fomento do futebol e esportes locais. Além disso, para auxiliar na manutenção dos equipamentos, o CEO do clube afirma que o estádio deve receber jogos da equipe feminina e do Sub-20.

Padrão global

Além da vinda de um dos filiados da Red Bull para o Brasil, a marca de bebidas trabalha de acordo com posições globais que mantêm uma conexão total com as áreas de todas as equipes que estão distribuídas pelo mundo.

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Nesse sentido, diversas decisões são tomadas juntamente com a matriz a fim de explorar da melhor forma o desenvolvimento de cada uma das equipes que compõem o grupo.

Exemplo disso foi a contratação do ex-treinador do Liverpool, da Inglaterra, Jürgen Klopp, que foi escolhido para ser diretor global de futebol, com a função de supervisionar os clubes em todo o mundo fornecendo apoio aos diretores esportivos e em iniciativas que promovam o desenvolvimento dos técnicos e equipes.

Assim como as diretrizes de futebol devem ser seguidas de forma mundial, tanto a reforma do Cícero de Souza Marques, quanto a do Nabi Abi Chedid seguiram uma unidade com os estádios das outras franquias.

Embora a organização entenda que existem características, especialmente em relação ao clima, Rocha explica que o clube levou em consideração todas as orientações para a reforma e para a plantação e cultivo do gramado, bem como as regras de segurança da arena. “Era um estádio de bairro, no vestiário o chuveiro era o que saía água do cano. Tivemos que retirar uns 2 metros de solo e nivelar a laser. Agora temos um tapete de grama natural”, avalia.