Como o Google planeja usar IA na cobertura olímpica
Ferramenta de inteligência artificial da plataforma será facilitadora para a pesquisa acerca da competição
Como o Google planeja usar IA na cobertura olímpica
BuscarFerramenta de inteligência artificial da plataforma será facilitadora para a pesquisa acerca da competição
Valeria Contado
23 de julho de 2024 - 16h51
O Google apresentou na manhã desta terça-feira, 23, durante um evento que aconteceu em São Paulo, uma série de ferramentas que podem auxiliar na cobertura olímpica. A começar pela busca por palavras-chave que está otimizada especialmente para a competição.
Através desse mecanismo o usuário poderá acessar informações gerais sobre os jogos, quadro de medalhas, programação e resultados e mesmo informações mais direcionadas, como eventos por modalidade, país ou gênero.
No entanto, a novidade para essa edição é a ampliação da utilização de inteligência artificial como facilitadora da cobertura. Segundo a empresa, essa é a primeira vem em uma edição olímpica, que a IA está disponível para um número amplo de pessoas.
Por isso, com a atualização em real time que acontece na plataforma, o Google sugere que seu dispositivo de IA, Gemini, seja um facilitador de pesquisas e desenvolvimento de pautas sobre a competição, como explicou Maria Clara Fleury, head de marketing do Google para aplicativos e para consumidores na América Latina.
Assim, com uma pesquisa direcionada, o usuário pode entender melhor sobre cada modalidade, regras, previsões e análises estatísticas ou mesmo explicar um assunto técnico. Todos os dados disponibilizados pela ferramenta devem com informações linkadas com as referências da busca realizada na plataforma do Google.
Além disso, por meio da integração com as plataformas, o Gemini terá a habilidade de criar e exportar planilhas com tabelas diretamente no docs, ou mesmo fazer a leitura de um vídeo traduzindo quais são os assuntos principais retratados no conteúdo, destaques ou outros direcionamentos, além de trazer pesquisas em vídeo para o usuário.
Por fim, através do YouTube, o Google será uma das plataformas para que os usuários consigam assistir aos jogos. A começar com as parcerias com a CazéTV – detentora dos direitos e transmissão – que exibirá 500 horas de conteúdo ao vivo, além de uma cobertura alternativa realizada por influenciadores através do projeto Paris é Brasa.
Victor Machado, head de esportes do YouTube no Brasil, afirmou durante o evento que o YouTube se tornou um destino para que o fã de esporte possa ter sua jornada de consumo completa. Segundo dados da empresa, apenas no Brasil já são mais de 35 bilhões de horas de conteúdo esportivo em uma de suas plataformas, além de mais de 75 milhões de pessoas realizando esse consumo.
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