10 redes sociais alternativas para o marketing digital
Plataformas como BeReal, Medium, Reddit e outras podem ser aliadas nas estratégias de comunicação dos anunciantes
10 redes sociais alternativas para o marketing digital
BuscarPlataformas como BeReal, Medium, Reddit e outras podem ser aliadas nas estratégias de comunicação dos anunciantes
Meio & Mensagem
30 de março de 2023 - 18h00
Mastodon, BeReal, Medium: essas são apenas algumas das redes sociais alternativas que vêm crescendo no mercado e atraindo cada vez mais a atenção do público.
Com a velocidade das transformações das tendências e do uso da internet, novas formas de consumo de conteúdo também ganham força.
Por isso é importante acompanhar as novidades para entender as necessidades do consumidor e encontrar o melhor canal de comunicação entre público e marca.
Conhecer e acompanhar as dinâmicas de redes sociais menos populares é um passo importante nesse processo.
Leia também:
Com características que lembram o Instagram e o Snapchat, o BeReal é um aplicativo francês que permite a postagem de uma foto por dia, sem filtros.
Lançada em 2020, a rede tem como proposta estimular a autenticidade dos conteúdos, como o nome já revela: BeReal pode ser traduzido como “seja real”.
Para isso, o usuário tem apenas dois minutos – depois de clicar em “Postar um BeReal” – para tirar a foto diretamente do aplicativo e compartilhá-la com os amigos.
Só tem acesso a postagem os usuários que também publicaram o seu BeReal do dia. Apesar de ser uma proposta bem diferente das redes tradicionais, também há espaço para ações de marketing na plataforma.
Um exemplo disso é a estratégia aplicada pela Chipotle, rede de restaurantes mexicanos. A marca utiliza a rede social para compartilhar códigos promocionais.
Com a compra do Twitter por Elon Musk, os usuários passaram a buscar redes sociais alternativas e, assim, o Mastodon ganhou destaque.
A rede conta com funcionalidades semelhantes ao Twitter, como:
No Mastodon, os posts são chamados de “toots”, mas essa não é a única diferença em relação ao Twitter.
A rede desenvolvida pelo alemão Eugen Rochko é descentralizada, não tem algoritmos e apresenta código aberto, permitindo que diferentes empresas e até os próprios usuários desenvolvam servidores para ela.
No Twitter, apenas uma organização tem controle sobre a plataforma. Outra diferença importante para as empresas é em relação aos anúncios, que não estão presentes no Mastodon.
Apesar disso, marcas como a Volkswagen marcam presença no aplicativo, com o objetivo de alcançar o público que trocou a rede do passarinho azul por essa.
Desenvolvido pelo cofundador do Twitter, Evan Williams, o Medium é uma plataforma voltada para a produção de conteúdo, funcionando como um blog e servindo como alternativa ao WordPress e ao Twitter, por exemplo.
Com 100 milhões de leitores diários, segundo informações do próprio Medium, o aplicativo permite a publicação de artigos maiores e oferece ferramentas que impulsionam o engajamento, assim como funções para mensurar os resultados dos posts.
Para as marcas, essas funcionalidades podem contribuir para entender o público e captar dados relevantes sobre o conteúdo.
A plataforma é gratuita e já utilizada por empresas como o Itaú, que criou um blog de tecnologia no Medium. Outros nomes como Conta Azul e GE Brasil também fazem parte da rede.
Segundo o relatório Digital 2023: Brazil, desenvolvido pela We Are Social em parceria com a Meltwater, o Pinterest está entre as 10 plataformas de redes sociais mais usadas no país em 2023, com 28 milhões de usuários ativos.
A plataforma conta com um espaço dedicado a empresas e criadores de conteúdo, denominado Pinterest Business, além do Pinterest Ads, voltado para anunciantes.
Marcas como IKEA, Samsung e Riachuelo utilizam a rede para compartilhar materiais e divulgar a empresa.
A rede social chegou a divulgar um case de sucesso da Riachuelo, que utilizou o Pinterest para divulgar uma campanha de Dia dos Pais. Segundo a plataforma, o número de cliques e interações com o anúncio alcançou a marca dos 5 milhões.
O Reddit funciona como um fórum moderado pelos próprios usuários, que podem criar tópicos para debater diferentes temas.
Por contar com notícias, debates sobre os mais variados assuntos e permitir o compartilhamento de conteúdos em diversos formatos, o Reddit é uma opção ao Twitter.
Como a plataforma é um espaço para troca de informações, é também uma rede em que os usuários podem comentar sobre as marcas, sendo útil para entender as necessidades do público e divulgar empresas.
Para isso, o aplicativo conta com ferramentas dedicadas a anúncios publicitários, no Reddit Ads, além de configurações de perfil exclusivas para empresas, disponíveis no Reddit for Business.
A principal proposta da rede MeWe é oferecer mais autonomia ao usuário, que tem total controle sobre o feed nessa plataforma.
Assim como acontece no Mastodon, esse aplicativo não tem anúncios ou algoritmos e os dados compartilhados com a MeWe podem ser controlados pelo usuário.
Na prática, a rede é bem parecida com o Facebook, permitindo a publicação de diversos conteúdos no feed e disponibilizando o recurso de chat privado.
Para as empresas, a MeWe oferece uma versão Pro, focada na comunicação interna, semelhante ao Workplace do Facebook.
Por ser mais voltado ao profissional, pode ser uma alternativa ao LinkedIn.
O VSCO é uma das redes sociais alternativas ao Instagram, com foco em conteúdos visuais. A plataforma começou com um editor de fotos, desenvolvendo um feed próprio para publicação dos conteúdos editados na ferramenta algum tempo depois.
Esse foco nas imagens atrai profissionais que atuam nas áreas de design, fotografia e produção de conteúdo.
Para promover a interação, a rede conta com um espaço dedicado à colaboração entre artistas, chamado de “Space”.
Apesar de ainda não ser muito explorado pelas marcas, o VSCO está entre os nomes de redes sociais para ficar de olho.
O Signal é uma alternativa a outros aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp e o Telegram.
Em 2022, a ferramenta lançou uma funcionalidade semelhante ao Instagram Stories, que também está presente em outras redes sociais, como no Facebook e no WhatsApp – com o nome de “status”.
Na prática, a plataforma pode ser uma alternativa para as empresas se comunicarem com o consumidor, mas é importante entender se o público-alvo da marca está presente no app.
Seguindo o conceito das novas redes sem anúncios e sem algoritmo, a Vero é uma plataforma alternativa ao Instagram.
Desenvolvida em 2015, a rede começou a ganhar popularidade em 2018, quando influenciadores começaram a usá-la.
Mesmo sem publicidade, a Vero conta com um recurso de vendas dentro do aplicativo e pode ser uma oportunidade para desenvolver a estratégia omnichannel.
Diante disso, essa pode ser uma tendência para as marcas ficarem de olho.
Outra rede que aparece no ranking de mais usadas, divulgado no relatório Digital 2023: Brazil, é o Kwai. Segundo o levantamento, já são 48 milhões de usuários ativos no País..
A plataforma tem função bem parecida com a do TikTok e pode ser uma boa ferramenta para alcançar o público brasileiro, que gosta de conteúdos em vídeo.
Isso é o que mostra a pesquisa Inside Video, que revelou um alcance de 99% da população do Brasil para conteúdos nesse formato em 2022.
Além disso, a rede oferece um espaço para anúncios, o que pode ajudar as empresas a divulgar produtos e serviços.
Com o crescimento das redes sociais alternativas, as marcas precisam estar atentas às novidades do mercado, mas a escolha da melhor plataforma depende do público-alvo.
Muito além de estar presente em uma nova rede social, é fundamental estar onde o consumidor está, e isso é um ponto que pode variar de uma empresa para outra.
No entanto, para as organizações, vale dedicar uma atenção especial às plataformas que vem se destacando, como o BeReal e o Pinterest, por exemplo.
Compartilhe
Veja também
IBM e expectativas para 2025: sustentabilidade, segurança e automação
Com IA como carro-chefe, executivos da empresa de tecnologia falam sobre as tendencias tecnológicas para o ano que vem
10 tendências de publicidade digital para 2025, segundo a US Media
Bruno Almeida, CEO da empresa, destaca temáticas como IA, programática e social commerce