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Olimpíadas

Cidade da mídia entra na segunda fase

International Broadcast Center terá mais de 85,4 mil metros quadrados de espaço funcional


25 de julho de 2016 - 16h19

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Panorama externo do IBC: 70 emissoras do mundo terão estúdios lá (crédito: divulgação)

Reportagem publicada na edição Meio & Mensagem Marketing na Olimpíada em novembro de 2015.

Por Fernando Murad

A estrutura que será responsável por levar todas as emoções dos Jogos Olímpicos para uma audiência global estimada de cinco bilhões de pessoas acaba de entrar em sua segunda fase. Após executar as obras de construção civil, a prefeitura do Rio de Janeiro entregou no início de novembro o International Broadcast Center (IBC) para o Comitê Organizador Rio 2016 montar as estruturas temporárias necessárias, o que ocorrerá até o final do ano.

A partir de janeiro de 2016, a Olympic Broadcasting Services (OBS), empresa do Comitê Olímpico Internacional (COI) responsável pela captação e distribuição dos sinais de todas as disputadas olímpicas, entrará em cena para montar os equipamentos necessários para atender a mídia mundial, como suítes de edição, salas de controle, estúdios e escritórios. “O IBC entra em operação no dia 5 de julho transmitindo sinal para todo o mundo”, conta Leonardo Gryner, vice-diretor-geral do Comitê Rio 2016.

Com mais de 85,4 mil metros quadrados de espaço funcional, o IBC terá capacidade para atender simultaneamente a dez mil profissionais de mídia credenciados e ainda contará com 5,9 mil funcionários. Já o Main Press Center (MPC), com 27 mil metros quadrados, reunirá toda a equipe de imprensa credenciada sem direitos de transmissão. Ao todo, o COI distribuirá 25 mil credenciais para jornalistas de todo o mundo.

Dos 220 compradores dos direitos de transmissão dos Jogos, 70 estarão alocados dentro do IBC, como a norte-americana NBC, as europeias BBC e Sky e as asiáticas CCTV e Dentsu. A previsão é que sejam televisionadas no período da competição mais de 5,6 mil horas de programação ao vivo. Além disso, o IBC disponibilizará para os veículos sem direitos de transmissão resumos de conteúdo diários com melhores momentos que podem ser usados dentro do noticiário das emissoras.

O IBC começou a ser construído em outubro de 2013. O projeto faz parte da Parceria Público Privada (PPP) que inclui ainda o MPC e o Hotel de Mídia. O custo total estimado é de R$ 1,68 bilhão, dos quais R$ 1,15 bilhão de recursos privados e R$ 528 milhões da prefeitura. Após os Jogos Olímpicos, o legado ficará sob responsabilidade das empresas da Concessionária Rio Mais, formada por Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken, responsáveis pela construção.

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